Cuiabá, 06 de Maio de 2024

POLÍCIA Segunda-feira, 12 de Julho de 2021, 17:35 - A | A

12 de Julho de 2021, 17h:35 - A | A

POLÍCIA / SUSPEITA DE FEMINICÍDIO

Família de modelo cuiabana que morreu no Chile contrata equipe de investigadores

Mayara Campos - estagiária
Da Redação



A família da modelo Nayara Vit contratou um escritório de advocacia com equipes de investigadores para acompanhar o inquérito policial sobre a morte da cuiabana. Ela faleceu no último dia 7 em Santiago, no Chile, aos 33 anos.

O empresário e irmão da vítima, Gabriel Marcos Vit, disse que novas informações alegam a suspeita de feminicídio. Inicialmente, o namorado de Nayara, Rodrigo Del Valle Mijac, informou que ela se jogou do 12º andar do prédio onde moravam.

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Outro irmão da modelo, Guilherme Vit, em entrevista ao site Campo Grande News, disse que a família não conseguiu muitos detalhes sobre as investigações, e com a ajuda do ex-marido de Nayara, contrataram o escritório de advocacia. Uma autópsia foi realizada no apartamento, mas ainda não saíram os laudos.Gabriel Vit enviou uma carta ao Governo Federal para pedir ajuda na elucidação do caso.

“Venho através desta solicitar apoio de nosso Governo Brasileiro para que nos auxilie para que busquemos o mais breve possível a conclusão das investigações no Chile sobre a morte da minha irmã Nayara Marcos Vit. Somente posterior a isso, poderemos trazer o corpo da minha irmã para o Brasil para realizarmos um funeral digno de uma brasileira que residia no Chile”, diz trecho do documento enviado ao embaixador Carlos Alberto Franco França, ministro das Relações Exteriores.

A família alega que Nayara não tinha histórico suicida e de depressão.

“Inicialmente nos foi informado que se tratava de um suicídio, porém ao passar das horas foram surgindo novos fatos, que nos leva a possibilidade de um caso de feminicídio. O desejo de nossa família é que o governo possa cobrar e investigar junto ao governo chileno sobre a morte de minha irmã para que o mais breve possível possamos trazer o corpo dela ao Brasil. Hoje estamos impedidos de ir até o Chile devido as questões da pandemia da Covid-19 e precisamos de respostas”, finaliza a carta.

(Com supervisão do editor-chefe Abraão Ribeiro)

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