Cuiabá, 08 de Maio de 2024

POLÍCIA Sexta-feira, 17 de Abril de 2020, 15:44 - A | A

17 de Abril de 2020, 15h:44 - A | A

POLÍCIA / TRISTEZA

Exame confirma gravidez de menina de 13 anos morta a tijoladas

Vithória Sampaio
Única News



Um exame beta-HCG, realizado na tarde desta sexta-feira (17), confirmou a gravidez de Anna Luiza Nunes do Carmo, de 13 anos, que foi morta a pauladas e tijoladas em março, por um adolescente de 15 anos, com quem ela se relacionava, em Sorriso (a 420 km da Capital).

A gravidez foi confirmada com o resultado do exame realizado pela Perícia Oficial e de Identificação Técnica (Politec).

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Nilson André Farias de Oliveira, o adolescente, que já está internado no sistema sócio-educativo, além de responder pelo crime de ato análogo a homicídio, vai responder pelos crimes de aborto e estupro, tendo em vista que a menina era menor de 14 anos, ou seja, legalmente vulnerável.

O adolescente confessou que agiu sozinho e que cometeu o crime após receber a notícia que seria pai. Ele se relacionava com Anna Luiza e também com outra menina e temia que a gravidez afetasse seu namoro oficial.

Segundo ao delegado, o menor já tinha um histórico criminal por furtos e envolvimento com drogas.

Entenda o caso:

Anna Luiza foi morta brutalmente com tijoladas e pedaços de madeira. Foi encontrada morta em um terreno baldio, com sinais de espancamento, na madrugada de quinta-feira, 2 de março. Um pedaço de madeira e um tijolo foram encontrados ao lado do corpo, com marcas de sangue.

De acordo com o boletim de ocorrência, a Polícia Militar recebeu denúncia anônima, dizendo que havia um corpo abandonado em um matagal, frequentado por usuários de drogas.

Ao chegar no local, os policias viram que se tratava de uma adolescente. Ela tinha sinais de espancamento, inclusive um traumatismo na cabeça.

A garota foi reconhecida por familiares ainda na cena do crime, usando roupas que não eram dela. A Perícia Oficial de Identificação Técnica (Politec) esteve no local e encaminhou o corpo ao Instituto Médico Legal para exames de Necropsia.

O adolescente se apresentou à polícia dois dias depois, acompanhado da mãe e de um advogado, e confessou o crime.

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