Aline Almeida
Única News | Da Redação
Justiça da cidade do Rio de Janeiro marcou para fevereiro de 2023 o julgamento do médico Denis Cesar Barros Furtado, o doutor Bumbum. Ele responde pela morte em julho de 2018, da bancária Lilian Calixto. A cuiabana morreu no Rio de Janeiro, após um procedimento estético realizado pelo médico.
O doutor Bumbum responde a processo por homicídio doloso duplamente qualificado e associação criminosa. Também são rés no processo a mãe dele, Maria de Fátima Barros Furtado, que também é médica; a secretária Renata Fernandes e a técnica de enfermagem Rosilane Pereira da Silva.
"Atenda-se ao Ministério Público. Expeça-se MBA caso necessário. Designo o dia 06 / 02 / 2023, às 13:30 h, para audiência de instrução e julgamento. Requisitem-se/Intimem-se os réus. Intimem-se as testemunhas arroladas. Expeça-se Carta Precatória para Oitiva de testemunhas que residam fora da Comarca. Certifique o cartório acerca do cumprimento das diligências necessárias para a realização da AIJ. Dê-se ciência ao Ministério Público e à Defesa", destacou o juiz Guilherme Schilling Pollo Duarte, da Primeira Vara Criminal do Rio de Janeiro.
O caso
De acordo com o Ministério Público, Lilian Calixto saiu de Cuiabá para fazer uma bioplastia nos glúteos na capital fluminense. O procedimento foi realizado no apartamento de Denis, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Lilian passou pelo procedimento o dia 14 de julho de 2018.
A paciente teve complicações e foi socorrida pelo próprio Denis para um hospital particular também na Barra. Ele a deixou na unidade e foi embora em seguida. Lilian chegou em estado extremamente grave, mas ainda com vida, ao hospital. Ela foi atendida, mas não respondeu às manobras de recuperação e morreu horas depois.
Denis chegou a ser preso pelo crime, mas, seis meses depois conseguiu liberdade. Doutor Bumbum teve o registro de médico cassado.
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