Cuiabá, 08 de Maio de 2024

JUDICIÁRIO Terça-feira, 17 de Agosto de 2021, 08:18 - A | A

17 de Agosto de 2021, 08h:18 - A | A

JUDICIÁRIO / SANÇÕES EM MT

Preso que se recusar a tomar vacina pode levar falta grave e interromper progressão de pena

Única News
Da Redação



A juíza Luciana Braga Simão Tomazetti acolheu uma manifestação do Ministério Público de Mato Grosso e determinou a intimação de um reeducando da Cadeia Pública de Paranatinga (a 373km de Cuiabá) para que seja informado de que a recusa em tomar a vacina contra a Covid-19 poderá ser entendida como falta grave, nos termos do artigo 50 da Lei de Execução Penal (LEP). O juízo da 2º Vara da comarca também oficiou ao diretor da unidade para que informe, no prazo de cinco dias, se ele aceitou se vacinar e em qual data será imunizado.

Conforme a decisão, caso o reeducando continue a se negar, será reconhecida a falta grave e impostas as sanções previstas em lei, como limitações e restrições na unidade prisional, bem como a retificação do atestado de pena, interrompendo a progressão de pena do regime.

Para o promotor de Justiça substituto Fabricio Miranda Mereb, “a necessidade de promover e proteger a saúde de todos os reeducandos e agentes prisionais da cadeia de Paranatinga, bem como de toda a população, deve se sobrepor ao direito individual do reeducando em se abster de cumprir a obrigação de ser vacinado”.

A Cadeia Pública de Paranatinga comporta 61 pessoas presas, além dos servidores públicos.

“Logo, a negativa do reeducando em vacinar-se estando em um local onde há muitas pessoas em um único ambiente, o qual é pouco arejado, coloca em risco não apenas a sua saúde, mas também de todos os demais”, destacou a magistrada em sua decisão.

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