Thays Amorim
Única News
O advogado Francisco Faiad, que promove a defesa do chefe de Gabinete Antônio Monreal Neto, protocolou nesta terça-feira (09) uma manifestação negando que o servidor tenha descumprido as medidas cautelas impostas pelo desembargador Marcos Machado, e tenha ido ao prédio da Prefeitura de Cuiabá.
(Foto: Reprodução)
O advogado Francisco Faiad protocolou nesta terça-feira (09) uma manifestação em que Antônio Monreal Neto nega que tenha descumprido as medidas cautelares
Na manifestação ao qual o Única News teve acesso, Faiad apontou que a informação de descumprimento não é verídica, e que desde que foi preso, no dia 19 de outubro, Monreal Neto não comparece ao Palácio Alencastro ou qualquer unidade da administração pública.
"Informa o requerente que tal informação é inverídica. Não procede. Desde o dia da operação policial determinada por Vossa Excelência, quando o requerente fora preso temporariamente que o mesmo não comparece a Prefeitura Municipal e nem qualquer órgão vinculado à mesma", afirma.
A manifestação do advogado rebate um ofício encaminhado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) pelo desembargador Luiz Ferreira da Silva, em que aponta, supostamente, que Monreal Neto teria descumprido as medidas cautelares.
"O requerente, advogado, sabe das implicações que tem o descumprimento de uma cautelar penal, e jamais a desobedeceria", assinala Faiad, pedindo para que a informação inverídica seja "melhor analisada".
Ao revogar a prisão temporária do servidor, o desembargador Marcos Machado apontou que o descumprimento das medidas poderia levar a uma nova detenção. Monreal Neto é monitorado por meio de tornozeleira eletrônica e está proibido de acessar a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) ou os demais órgãos da prefeitura, além de estar impedido de manter contato, por qualquer meio, com quaisquer servidores da prefeitura.
Na decisão que determinou a sua prisão, o desembargador Luiz Ferreira da Silva apontou que Monreal Neto impediu o acesso de membros do Ministério Público Estadual (MPMT) às dependências da SMS e estaria “dificultando“ a investigação. Entretanto, os investigadores não possuíam mandado de busca e apreensão.
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