Aline Almeida
Única News
(Foto: Reprodução)
Decisão do juiz da Vara Única de Santo Antônio do Leverger (34 km ao Sul), Alexandre Paulichi Chiovitti, manteve a prisão de Reginaldo Ribeiro da Silva Mendes, pelo homicídio de Edivaldo Francisco Júnior. A vítima foi morta a facadas após briga de trânsito. O magistrado ainda recebeu o pedido do Ministério Público de Mato Grosso e pronunciou o caminhoneiro a júri popular.
"Isto posto, e pelo o que mais consta nos autos, JULGO PROCEDENTES os pedidos aventados pelo Ministério Público Estadual de Mato Grosso para PRONUNCIAR, em juízo provisório de admissibilidade de culpa, o acusado Reginaldo Ribeiro da Silva Mendes, eis que presentes a materialidade do crime e indícios suficientes de autoria", diz trecho da decisão.
"Em atendimento ao disposto no artigo 413, § 3º do CPP, entendo que a manutenção da prisão preventiva é mister, consubstanciada na garantia da ordem pública. Isso porque, embora tecnicamente primário, sua prisão cautelar é mister pela gravidade acentuada do ilícito", complementa o magistrado.
Entenda
O crime aconteceu no dia 17 de maio, após um acidente de trânsito na Serra de São Vicente, na BR-364, envolvendo 04 veículos. Reginaldo ficou ‘indignado’ com a situação, sob o argumento de que ‘veio a atingir a cabine do caminhão que conduzia onde quase veio a atingir sua esposa e também quase foi jogado ribanceira abaixo.
Edivaldo Francisco Junior foi morto com golpes de faca por Reginaldo após bater sua carreta na traseira do caminhão do acusado. O acidente envolveu também uma terceira carreta e uma picape Chevrolet S-10. Com as colisões entre os veículos, uma passageira que estava na camionete S-10 ficou ferida e foi levada a um hospital em Cuiabá. Na sequência ao acidente, o caminhoneIro desceu do seu veículo e matou a vítima.
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