Única News
Da Redação
No ato pró-Bolsonaro, no Dia do Trabalhador, domingo (1º), na Praça do Choppão, alguns políticos evidenciaram uma triste realidade: acreditam que o povo tem memória curta. Em um discurso pra lá de emocionado, em cima de um trio elétrico, o senador Wellington Fagundes (PL), para surpresa de ninguém, fez uma defesa intransigente de Jair Bolsonaro (PL). Destacou a "importância de se defender a governabilidade do presidente e de suas pautas para o Brasil".
Mas, o que chamou mesmo a atenção, no discurso de WF, foi o ponto em que ele assinalou "o bom trabalho de Bolsonaro para o país, inclusive, durante a pandemia da Covid-19".
"O presidente lutou bravamente, durante essa guerra chamada pandemia. Foi criticado, mas, mesmo assim, ajudou estados e municípios. O presidente, sem enxergar partido ou lado, encaminhou recursos para todas as cidades e hoje nós estamos aqui defendendo a governabilidade dele. Bolsonaro precisa, do lado dele, de pessoas que lutem por um Brasil melhor a cada dia", afirmou o senador.
Fagundes "se esqueceu" que, no começou e no auge da crise sanitária, com a doença que já matou quase 700 mil pessoas, Bolsonaro foi considerado um "genocida", justamente por ter feito pouco caso da pandemia.
Bolsonaro ficou tristemente famoso por criar barreiras para impedir a compra da vacina, apoiou campanhas contra a imunização - inclusive de crianças - e defendeu o uso de medicamentos ineficazes contra a doença, como a cloroquina e a ivermectina.
Para completar, a CPI da Pandemia, no Senado, deixou o presidente, ministros e aliados encrencados, com a suspeita de prática de corrupção na compra de vacinas.
No Senado, o agora bolsonarista roxo Wellington Fagundes não deve ter visto nada disso.
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