Cuiabá, 19 de Maio de 2024

POLÍCIA Terça-feira, 07 de Maio de 2024, 10:38 - A | A

07 de Maio de 2024, 10h:38 - A | A

POLÍCIA / MÃE XINGAVA DE "MACACA"

Criança de 11 anos é agredida e estuprada pelo padrasto, com consentimento da própria mãe

O investigado, um instrumentador cirúrgico, foi preso em frente ao hospital onde trabalha. A mãe da vítima também trabalha em uma clínica da cidade

Única News



Um instrumentador cirúrgico e sua esposa foram presos, nesta segunda-feira (06), pelo estupro uma criança de 11 anos. O caso foi registrado no município de Sorriso (397 km de Cuiabá). A vitima era filha da criminosa, que consentia com os abusos.

O investigado foi preso em frente ao hospital onde trabalha. A mãe da vítima também trabalha em uma clínica da cidade.

O Núcleo de Vítimas de Violência Doméstica e Sexual investigou a denúncia, que chegou ao conhecimento da Polícia Civil no final de abril, de que M.L.S.S., de 38 anos, estava abusando sexualmente da menor com o conhecimento e consentimento da mãe da vítima, F.S.M., de 28 anos.

O Conselho Tutelar recebeu a denúncia sobre o crime sexual apontando, inclusive, que a criança sofria violência sexual e psicológica desde os oito anos de idade. Ouvida em escuta especializada, a criança relatou os abusos praticados pelo padrasto e que contou à mãe, contudo, a mulher não acreditou na filha e ainda agrediu a criança como forma de punição.

“Após tomar conhecimento do caso, a Polícia Civil adotou todas as medidas necessárias para a investigação e garantia da integridade física e psicológica da menor”, explicou a delegada Jéssica Assis.

Depoimentos de familiares da criança apontaram que a mãe da menor não a deixava sozinha na presença da família, por receio de que a criança revelasse os abusos e as agressões sofridas. A menina apresentou comportamento retraído e era constantemente alvo de insultos pejorativos, como "macaca" e "feia", e de comentários desdenhosos sobre sua aparência, sendo comparada de maneira desfavorável à sua irmã, que é filha biológica dos suspeitos.

Além das agressões físicas e psicológicas, a menina ainda era pressionada pela mãe a não relatar os abusos e a assumir a responsabilidade por questões familiares, como a ausência do padrasto caso ele fosse preso ou denunciado.

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