Da Redação
(Foto: Reprodução)

O blog de política do advogado Edésio Adorno lançou o também jurista Eduardo Mahon como substituto de Teori Zavascki, morto em acidente aéreo há duas semanas, no cargo de Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).
No texto, qual enfatiza ser uma opinião particular, Adorno ainda espera o apoio de lideranças políticas em torno da sua sugestão.
Por sua vez, Mahon disse ao Única News não ter interesse nenhum na vaga em vacância e reiterar estar voltado para outros projetos.
“Nunca almejei e nem quero [o cargo]. Vou me matricular em Filosofia na UFMT essa semana”, contou.
Sobre o blog elencar seu nome para o posto na mais alta corte de Justiça no país, Mahon é taxativo. “Não autorizo ninguém cogitar meu nome. Agradeço a lembrança, mas há juristas muito mais preparados”, salientou.
Leia na íntegra:
Por Edésio Adorno
O lobbie político dos homens e das mulheres de preto do judiciário para que um dos seus ocupe a vaga aberta no STF coma a morte do ministro Teori Zavascki, além de deslavado corporativismo, atenta contra a Constituição da República. O parágrafo único do artigo 101 do livro maior estabalece que "os ministros do Supremo Tribunal Federal serão nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal.
Isso significa dizer que o papel do Presidente da República no processo de escolha do novo integrante da Corte Constitucional é secundário, sem grande importância. Cabe ao inquilino do Planalto apenas o ato formal de nomear o escolhido pela Senado Federal. A CF/88 sequer diz que o Chefe do Executivo tem a prerrogativa de indicar nomes para os tribunais superiores.
Por estultice, má fé, motivação político-ideológica, corporativismo ou por qualquer outro víeis menos ortodoxo, o sindicato dos juízes federais estão fazendo uma eleição entre juízes federais para constranger o Presidente da República. Sim, constranger porque não cabe, ao pé da letra, ao presidente indicar ou escolher ministros do STF. Essa prerrogativa é exclusiva do Senado Federal. Que os estrepitosos homens de preto da justiça federal, sob a batuta do astro Sérgio Mouro, montem acampamento no gramado do Congresso Nacional e convençam a maioria absoluta dos senadores a chancelar o pleito do sindicato da justiça.
Apresentar lista tríplice a Michel Temer é aceitar como competente quem não tem competência legal para indicar ou escolher ministros do STF. Será que os estudiosos juízes federais agregados na Ajufe não sabem disso?
Como a Constituição da República é omissa e não diz quem deve indicar ao Senado Federal o nome dos pretendentes ao cargo de Ministro do Supremo Tribunal Federal, sem maiores delongas, aqui faço minha indicação pessoal. Apresento o nome do advogado Eduardo Mahon. Trata-se de um leterato, poeta, escritor, articulista e membro da Academia Mato-grossense de Letras.
Mahon é pai de trigêmeos, possui notável e notório saber jurídico, tem reputação ilibada, é carioca cuiabanizado. Tem, portanto perfil para ser ministro; é meu candidato à vaga de Teori Zavascki. Espero contar com o apoio das lideranças políticas do estado, em especial dos senadores Cidinho Santos, José Medeiros e Wellington Fagundes, bem como do governador Pedro Taques.
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