Fred Moraes
Única News
Um dos políticos várzea-grandenses mais antigos em atividade, o deputado estadual Júlio Campos (União Brasil) comentou sobre a operação da Polícia Federal deflagrada na Câmara Municipal de Várzea Grande ainda na terça-feira (11), denominada Escambo Eleitoral, que revelou a compra de votos por dois vereadores o Feitoza (MDB) e Adilsinho (Republicanos) tendo como ‘moeda de troca’ o fornecimento de água e gasolina.
Em entrevista ao Única News, Júlio disse que a operação lhe surpreendeu, principalmente pelo principal fator usado para comprar os votos, o fornecimento de água. O deputado lembra que a crise hídrica é tensa no município, mas desconhece informações sobre a denúncia.
“Para mim, é surpresa. Muito tempo que faço política em Várzea Grande e nunca soube disso, troca de água. Nessa eleição de 2024, a principal bandeira foi a falta de água em várzea grande, que de fato estava num momento critico. Acredito que a Polícia Federal para tomar essa atitude de fazer operação na Câmara, visitando gabinete de parlamentares, e suas casas, deve ter fundamento. Esse fato ocorreu no dia da eleição”, disse o deputado.
Questionado se acredita que a imagem da Câmara Municipal fica manchada diante das acusações, o deputado afirmou desacreditar na ideia, até porque a denúncia foi feita antes da posse dos vereadores, ainda no processo eleitoral.
“Toda denuncia é ruim, qualquer denúncia que sai, por exemplo em nosso parlamento, com algum deputado também fica ruim para o parlamento. É desagradável. Mas, é um assunto eleitoral, não administrativo não é assunto político da Câmara”, emenda.
Por fim, Júlio afirma que ainda crê na inocência dos vereadores e torce por uma resposta rápida das investigações.
“Caberá a Justiça Eleitoral e Polícia Federal prosseguir e investigar. Ainda acredito na inocência dos vereadores”, conclui.
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