Cuiabá, 08 de Maio de 2024

POLÍTICA Quarta-feira, 28 de Agosto de 2019, 11:10 - A | A

28 de Agosto de 2019, 11h:10 - A | A

POLÍTICA / GRAMPOLÂNDIA PANTANEIRA

Janaína diz que ministro do STJ fez corporativismo ao anular decisões de Perri

Claryssa Amorim
Única News



A deputada estadual Janaína Riva (MDB) criticou nesta quarta-feira (28), o ministro Mauro Campbell Marques do Superior Tribunal de Justiça (STJ), por anular as decisões do desembargador Orlando Perri sobre os inquéritos contra promotores e juízes, em relação as interceptações ilegais em Mato Grosso. E acusou a postura do ministro com a decisão como corporativismo.

A parlamentar disse que o ministro deveria ser investigado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) pelas atitudes de anulação nas decisões de Perri. Para ela, é decepcionante a atitude de Campbell, pois ele tentou “atrapalhar” desde o início as investigações da Grampolândia Pantaneira, como ficou conhecida nacionalmente.

Nessa terça-feira (28), o ministro concedeu pedido de liminar feito pelo Ministério Público do Estado (MPE) e extinguiu todos os atos investigatórios da Polícia Civil, em relação a grampolândia, a partir de 12 de março deste ano. O processo estava sob a relatoria de Orlando Perri, em que também foram cancelados os despachos e decisões do desembargador.

“Ele ficou lá sentado dois anos nas investigações dos grampos e enquanto esteve com ele, sequer o processo andou. Por isso, deve ser investigado pelo CNJ”, apontou Janaína em entrevista à Rádio Capital FM.

A deputada ainda acusou que as atitudes do ministro é um claro corporativismo, pois Campbell foi colega do ex-governador Pedro Taques, que está envolvido na grampolândia.

Sobre ser grampeada, ela foi questionada se opinaria em dizer de quem partiu a ideia de grampear o seu número celular, ela declarou que sem dúvidas foi do Pedro Taques e Paulo Taques. Para ela, inicialmente a ideia surgiu do ex-governador para que Paulo Taques executasse.

“Acho que os dois. Primeiro isso deve ter surgido do Pedro e depois o Paulo executava, pois a gente vê em todas as investigações que ele era o braço direito do Pedro, o nosso segundo Deus de Mato Grosso. Pedro Taques era o nosso primeiro. Então, tudo que o Pedro encaminhava, o Paulo executava”, opinou Janaína.

Ela ainda finalizou criticando o ex-governador ao declarar que ele “adora” fazer essas coisas com as pessoas, mas odeia ser investigado. E que ninguém deveria ter dúvida que essa Grampolândia Pantaneira saiu da ideia do Pedro Taques, depois de investigações apontar diversas coisas em relação a sua pessoa.  

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