Fred Moraes
Única News
O Hospital Central de Cuiabá, construído pelo Governo de Mato Grosso, com 98% das obras já executadas e investimentos superiores a R$ 221,8 milhões, será gerenciado pela equipe administrativa do Hospital Albert Einstein, considerado o melhor da América Latina, caso a Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) aprove o projeto de lei que será encaminhado pelo Executivo Estadual.
Em entrevista ao Única News, Mauro detalhou como se dará o gerenciamento da unidade hospitalar. De acordo com o governador, além da referencia no campo médico-hospitalar, o hospital também gerencia pelo menos cinco hospitais públicos, feito que aproximou a conversa do Estado com o hospital.
“O maior e melhor hospital do Estado de Mato Grosso, melhor do que qualquer hospital privado do Estado. Esse hospital será público, atenderá toda a população gratuitamente. Nós precisávamos escolher uma gestão a altura da qualidade de nossas instalações físicas e tecnológicas, depois de analisar vários modelos, conseguimos construir uma parceria com o melhor hospital do Brasil, da América Latina e 22° do mundo, que é o Albert Einstein, que será o operador desse hospital, numa parceria como ele já atende outros cincos hospitais públicos do Brasil”, disse Mauro nesta quarta-feira (9).
O próximo passo agora é a tramitação e aprovação do projeto de lei na Assembleia Legislativa, que analisará a proposta do contrato, que deverá custar cerca de R$ 34 milhões mensais ao Estado. Uma vez aprovado, a partir de maio o hospital iniciará treinamentos e contratações. O inicio dos atendimentos, parcialmente, será em agosto, mas até dezembro a unidade estará operando 100%.
“Já estamos há meses dialogando, fazendo dezenas de reuniões para pensar num modelo operativo, quais procedimentos, cirurgias e especialidades do hospital. O cronograma de ativação prevê o envio do projeto de lei para a Assembleia, se isso ocorrer até a próxima semana, teremos um pré-agendamento do Einstein para assinar o contrato no dia 22. Iniciando em maio, a fase pré-operacional, contratando pessoas, treinamentos, aquisição de insumos, isso duraria quatro meses, a partir de setembro o atendimento. Em dezembro estaríamos 100% operando em suas modalidades”, conclui.
A obra, estava abandonada há 34 anos, o projeto inicial do Hospital Central de 9 mil m² foi ampliado após a retomada da obra, em 2020, e terá um total de 32 mil m² de área construída.
Com 287 leitos de internação e 10 salas cirúrgicas, a unidade vai atender demandas de alta complexidade e reduzir a necessidade de remoção para outros estados.
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