Fred Moraes
Única News
O deputado estadual e presidente do Partido da Social Democracia Brasileira em Mato Grosso (PSDB-MT), Carlos Avallone, afirmou que a fusão do partido com o Movimento Democrático Brasileiro (MDB) está descartada pelo diretório nacional da sigla, ao menos por ora.
Em entrevista à TV Vila Real, Avallone disse que internamente o PSDB avaliou que a exclusão do partido seria um equívoco grande, porque ignoraria a história da sigla na política brasileira, bem como o legado de Franco Montoro, Mário Covas, José Richa, Sérgio Motta, Fernando Henrique Cardoso, nomes de peso da sigla.
Por isso, foi definido que o próximo passo do partido será a adesão a uma federação partidária, como ocorreu em 2022 com o Cidadania e finda no próximo ano. O partido escolhido desta vez será o Podemos.
“Eu tinha dado uma entrevista quase coletiva, extremamente abalado dizendo que o PSDB iria acabar. O PSDB nunca foi um partido sem posição, pelo contrário, ele sempre esteve mostrando posicionamento, nunca em cima do muro. As pessoas gostam de coisas radicais, o que no PSDB não tem. Hoje o caminho é, possivelmente, uma federação ou junção, sem acabar nomes e conceitos. Neste primeiro momento, caminhasse uma junção com o Podemos. Talvez aconteça nos próximos 15 ou 20 dias”, disse o deputado.
Apesar da fala, Avallone diz que o partido ainda estuda ‘federalizar’ com outros dois partidos como o MDB e o Republicanos, que recusou federação com o União Brasil.
“Existem conversas com o MDB, com o Republicanos, nessa fase de conversa igual o PP com o União Brasil”, finaliza.
A fusão entre os tucanos com os emedebistas é algo discutido pela direção nacional do partido, com definição ainda neste ano. O MDB tentou conversas preliminares com os tucanos, mas não foi o único. O PSD também deseja uma fusão com o partido. O partido que topar a fusão e receber os filiados do PSDB terá a terceira maior bancada da Câmara de Deputados.
No total, 13 parlamentares tucanos foram eleitos em 2022. O aumento também se dará no fundo partidário, a que os tucanos têm direito. Um dos motivos para articular a fusão é o enfraquecimento da legenda.
Numa junção, fundo partidário e o tempo de TV durante campanhas eleitorais também aumentam.
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