Fred Moraes
Única News
O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), afirmou à imprensa que, com o fracionamento dos contratos para a construção do Bus Rapid Transit (BRT) por parte do Governo do Estado na capital, o executivo municipal fará uma força tarefa para autorizar e emitir certificados e alvarás para as obras, diferente do antigo prefeito da cidade, Emanuel Pinheiro (MDB), que colecionou batalhas judiciais contra o Governo e o consórcio BRT para "travar" o modal, enquanto tentava ainda emplacar o VLT.
Abilio celebrou a decisão do governo em fracionar as obras, permitindo que cada empresa pegue um lote para a construção, dando celeridade a construção.
“Eu acho que é acertado. Fazer o fracionamento dos contratos é acertado. Eu estive conversando com o governador Mauro Mendes, todos os projetos, tudo que a gente puder fazer pela SEMOB, pela Secretaria das MADs, que é Meio Ambiente e Aprovação de Projetos, a gente já está à disposição”, manifestou o prefeito.
Questionado se acreditaria que as obras conseguirão ser entregues no mandato de Mauro, Abilio afirmou que sim, está otimista e crê que logo será concluída a construção.
“Eu acredito que é uma obra que ele vai conseguir concluir e acredito que o novo lote, que deve ser dividido, é o lote que vai pegar Fernando Corrêa, provavelmente. Eu acredito que concluindo essas obras e colocando o modal já em aplicação, a gente deve acelerar esse procedimento. Lembrando que o veículo é o mais simples de ser instalado que o VLT, pois não depende de trilho. Então, pelo que eu fiquei sabendo, no próximo dois ou três meses já deve estar disparando uma licitação para a compra desses veículos também”, conclui.
Atualmente, as obras do BRT estão paralisadas, aguardando o parecer do Tribunal de Contados do Estado (TCE), por conta da rescisão contratual entre o governo e o consórcio BRT por conta da incapacidade de tocar todas as obras.
O acordo de rescisão firmado entre o Governo de Mato Grosso e o Consórcio BRT prevê que a atual contratada termine as obras no trecho já aberto entre a entrada do bairro CPA, até próximo ao Crea, na Avenida Historiador Rubens de Mendonça, popularmente conhecida como Av. do CPA, em Cuiabá. Foi estabelecido um prazo de 150 dias, ou seja, cinco meses para conclusão dos trabalhos, sob pena de multa no valor de R$ 54 milhões.
Esta e outras questões firmadas no acordo se devem aos atrasos nas obras, decorrentes da proibição pela Prefeitura de Cuiabá das empresas fazerem o levantamento topográfico do trecho onde o BRT iria passar. A resistência gerou prejuízo, pois o consórcio já havia mobilizado canteiro de obra, contratação de pessoal, entre outros pontos.
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