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POLÍTICA Sexta-feira, 23 de Dezembro de 2022, 09:32 - A | A

23 de Dezembro de 2022, 09h:32 - A | A

POLÍTICA / "JOGADOR CARO"

‘Muito pouco’, afirma Jayme sobre salário de senador

Parlamentar avaliou como necessária a aprovação do aumento salarial de deputados e senadores pela Câmara Federal

Ari Miranda
Única News



 

Durante visita às obras da ETA Barra do Pari em Várzea Grande na manhã desta quinta-feira (22) o senador por Mato Grosso, Jayme Campos (União) declarou que o salário de senador é “muito pouco”. Segundo o parlamentar, a soma de R$ 23,4 mil líquidos é “insuficiente para andar bem vestido” e cobrir despesas básicas.

Ainda, conforme o político, se fez necessária a recomposição salarial, aprovada pela Câmara dos Deputados na última terça-feira (20). Com o reajuste de 16,4%, os salários de senadores e deputados federais devem chegar a R$ 46 mil até fevereiro de 2025.

"Sabe quanto ganha um Senador da República líquido? R$ 23,4 mil. Acho muito pouco, diante do fato de que: só os custos do Senador, para ele andar bem vestido, tem a questão da parte social, a parte de alimentação, a parte de medicamento, de plano de saúde. Acho que estava defasado", disse Jayme.

O próximo passo para o aumento salarial será a apreciação e votação do projeto no Senado Federal, que segundo a avaliação de Jayme Campos, não vê nenhuma dificuldade em ser aprovado.

"Não vejo nenhuma dificuldade. Sabe há quanto tempo os funcionários do Senado Federal não recebiam reajuste? Há seis anos. Hoje estamos perdendo bons quadros do Senado Federal porque os salários estão aquém do mercado", disse o senador.

Questionado sobre as críticas ao projeto de aumento salarial, Jayme Campos rebateu, afirmando que as críticas não passam de ‘hipocrisia’ e que não dá pra comparar a remuneração de um parlamentar com o valor disponibilizado por programas sociais, como o Bolsa Família.

"Aqui no Brasil, lamentavelmente muita coisa é hipocrisia (...). É um auxílio que tá dando, agora são pessoas que não trabalham. Agora, os outros são pessoas que estão trabalhando, prestando serviços relevantes como é o caso de um funcionário do Senado Federal (...). Sou da tese que você tem que pagar bem para ter um bom colaborador", concluiu

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