Cuiabá, 19 de Maio de 2024

JUDICIÁRIO Segunda-feira, 06 de Maio de 2024, 17:58 - A | A

06 de Maio de 2024, 17h:58 - A | A

JUDICIÁRIO / CRIME EM PEIXOTO DE AZEVEDO

MP pede soltura de esposo de fazendeira que matou idosos no nortão de MT

Segundo o Ministério Público de MT, participação do suspeito no duplo homicídio não foi comprovada pelas investigações.

Ari Miranda
Única News



O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) pediu à Justiça Estadual que Márcio Ferreira Gonçalves (45) seja posto em liberdade, uma vez que não ficou comprovada sua participação no duplo homicídio dos idosos Rui Luiz Bogo (68) e Pilson Pereira da Silva (80), mortos a tiros em Peixoto de Azevedo (673 Km de Cuiabá), no dia 21 do mês passado.

Márcio é esposo de Inês Gemilaki (48) e está preso desde o dia 23 do mês passado, quando foi capturado pela Polícia Civil em Alta Floresta (790 Km de Cuiabá). Conforme o MP, Márcio não foi denunciado junto com sua esposa, o enteado, Bruno Gemilaki Dal Poz (28) e o irmão dele, Eder Gonçalves Rodrigues, porque não participou do crime e não estava no local dos fatos.

"Considerando que o indiciado Márcio Ferreira Gonçalves não será denunciado pela prática delitiva, e levando em conta que ficou comprovado que ele não prestava apoio no momento da execução, torna-se desnecessária a manutenção da segregação cautelar imposta contra ele", cita o promotor Alvaro Padilha de Oliveira em trecho do documento do MP.

Além disso, a denúncia requereu ainda que Inês, Bruno e Eder paguem uma indenização aos familiares das vítimas em reparação aos danos causados. Para a família de Pilson, foi pedido o valor de R$ 1 milhão, enquanto para os familiares de Rui Luiz, o total de R$ 700 mil.

 

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Montagem

CRIME PEIXOTO

 

O CRIME

Armados com uma espingarda calibre 12 e um revólver calibre 38, Inês e o filho, Bruno Gemilaki, invadiram uma festa de aniversário, onde tinham como alvo o aniversariante, um garimpeiro por nome Erneci, conhecido como “Polaco”, que alugava um imóvel para a família, no valor de R$ 60 mil, motivo pelo qual entraram em uma disputa judicial.

Em imagens de câmeras do local, mãe e filho chegam ao local, momento em que Bruno, armado com uma espingarda .12 atira contra a vidraça da residência.

Após quebrar o vidro, Inês invade a residência de revólver em punho e atira contra outras duas vítimas. Entre elas, o padre José Roberto Domingues, que levou um tiro na mão e sobreviveu.

Todavia, o desafeto de mãe e filho acabou escapando, já que a arma utilizada por Inês acabou falhando três vezes quando ela tentou atirar.

Bruno e Inês fugiram do local e foram filmados minutos depois, comprando bebidas alcoólicas em uma conveniência, agindo como se estivessem “comemorando” as mortes das vítimas.

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