Cuiabá, 08 de Maio de 2024

POLÍTICA Sábado, 10 de Fevereiro de 2024, 15:56 - A | A

10 de Fevereiro de 2024, 15h:56 - A | A

POLÍTICA / IMPACTO PARA POPULAÇÃO

"Desentendimento entre gestores contamina a Saúde", diz Sérgio Ricardo

Aline Almeida
Única News



O presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), conselheiro Sérgio Ricardo afirmou que o órgão seguirá acompanhando a situação da Saúde em Cuiabá, em especial o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) pós-intervenção. Durante inspeção no Hospital São Benedito na quinta-feira (08), o conselheiro confirmou que o TCE fará um levantamento real dos atendimentos no hospital antes e no período da intervenção. O objetivo, segundo Sérgio Ricardo é trazer um esclarecimento, já que o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) apresentou relatório mostrando que as mortes aumentaram na unidade no período que a pasta era gerenciada pelo Estado.

"Já solicitei, será feito um quadro com levantamento dos 300 dias da intervenção para ver o que aconteceu no São Benedito e quantas pessoas morreram e também um levantamento dos 300 dias antes da intervenção. Isso é para esclarecimento", disse.

Sérgio Ricardo destacou que os conflitos pessoais entre o prefeito e o governador Mauro Mendes (União), acabam impactando na saúde e afetando a população que precisa do serviço.

"Sabemos que existe discussão, desentendimento e falta de harmonia entre os dois gestores, governador e prefeito de Cuiabá. Isso contamina todo o sistema, porque a prefeitura é comandada por um e o estado por outro. O desentendimento entre gestores contamina e prejudica", completou.

Entenda

Emanuel Pinheiro afirmou que enquanto administrava a Saúde, o Gabinete de Intervenção “matou” centenas de pacientes no Hospital São Benedito.  Após participar de uma inspeção no Hospital São Benedito para analisar o funcionamento da unidade pós-intervenção, conduzida por uma equipe técnica da Comissão de Saúde do TCE, Sérgio disse que o que estava sendo divulgado não estava dentro do aspecto correto.

O presidente explica que antes da intervenção, o hospital estava vazio e quase sem atendimento. No entanto, com a chegada da administração do Estado, passou a ter o perfil de atendimentos cardiológicos e aumentou o número de atendimentos.

“A informação não é exatamente no aspecto que foi colocada. Não morreu mais pessoas durante a intervenção. É uma informação mal interpretada. O São Benedito tinha um outro perfil, era um hospital vazio antes da intervenção e registrou 100 mortes, mesmo sem fluxo. Depois da intervenção passou a atender procedimentos cardiológicos, com cirurgias e atendimento. Todos os leitos foram ocupados, a avaliação que tem que fazer é essa”, disse Sérgio.

 

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