Aline Almeida
Única News
Reprodução
Durante coletiva de imprensa nesta quarta-feira (06), o delegado da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Nilson Farias, falou sobre a morte do advogado Roberto Zampieri. O advogado foi executado na noite desta terça-feira (05), no Bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá. Segundo o delegado, a execução tem características de crime de mando e pode estar ligada à atividade de Roberto.
"Por todas as características, creio que seja crime de mando. Mas ainda não temos elementos suficientes para afirmar isso. A linha principal de investigação é envolvendo as atividades laborativas. O escritório de advocacia tinha causas muito vultuosas. Então, todas as causas transitadas ali vão ser analisadas. A família deve nos auxiliar. Pode ser que não seja com a atividade laborativa, porém é a maior probabilidade", confirmou o delegado.
Farias conta ainda que o advogado estava com R$ 11 mil em espécie e frisou que a família da vítima não pontuou nenhum tipo de ameaça. "Porém é um advogado que mexia com causas grandes. É natural que tivesse um valor desses. A família disse que ele não vinha sofrendo nenhum tipo de ameaça. Até pela forma que ele sai do escritório, não demonstra que seja uma pessoa que estava com receio de ser executada. O celular foi apreendido e será periciado".
O delegado ainda chama a atenção para a forma que o criminoso chega próximo ao carro para executar Zampieri, com a arma escondida dentro de uma caixa. "Ele utilizou a caixa para esconder a arma e impossibilitar a defesa da vítima. A caixa foi localizada, vamos periciar para verificar as perfurações", completou.
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