Ari Miranda
Única News
Agentes do Grupo Especial de Fronteira (Gefron), com auxílio da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e Exército Brasileiro, apreenderam 153 quilos de drogas na noite desta segunda-feira (1º), na zona rural de Cáceres (220 Km de Cuiabá), próximo à fronteira com a Bolívia.
Segundo a equipe, os tabletes de entorpecentes, contendo maconha, pasta-base e cloridrato de cocaína, estavam adesivados com a foto do traficante colombiano Pablo Escobar, morto em 1993.
Os pacotes de drogas foram abandonados por um grupo de pessoas, que estava à bordo de uma caminhonete, em uma estrada rural do município e faziam o transporte dos entorpecentes na modalidade “mula humana”, método onde a droga é transportada em mochilas, atadas ao corpo com fita crepe ou até mesmo em cápsulas, dentro do estômago.
Conforme o registro policial, as equipes realizavam um patrulhamento na região de fronteira, quando visualizaram uma picape não identificada de cor branca, transportando o grupo na carroceria do veículo, o que é proibido por lei.
Ao perceberem a presença policial, o veículo empreendeu fuga e os PMs fizeram o acompanhamento da picape por estradas vicinais, até um momento em que a equipe avistou os suspeitos desembarcando do veículo as margens de uma estrada e correndo para a mata.
Segundo os agentes do Gefron, foi possível visualizar que os suspeitos transportavam mochilas em suas costas, que foram localizadas juntamente com dois sacos grandes de entorpecentes após uma varredura no perímetro com a utilização de cães farejadores.
Dentro das bolsas e sacos apreendidos, os agentes encontraram vários taboletes de maconha, totalizando 90 quilos da droga, além de 33 de pasta base e outros 30 de cloridrato de cocaína, todos adesivados com a foto de Pablo Escobar.
O veículo onde os traficantes estavam tomou rumo ignorado e os suspeitos não foram localizados.
Diante dos fatos, o entorpecente foi apreendido e encaminhado à Delegacia de Fronteira (Defron) da Polícia Civil, que segue as investigações para identificar as “mulas” e quem seria o proprietário do entorpecente.
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