Da Redação
Única News
A Polícia Civil, em ação conjunta com a Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) e Delegacia de Chapada dos Guimarães (65 Km de Cuiabá), cumpriu nesta quinta-feira (4) um mandado de prisão contra um criminoso investigado no âmbito da Operação “Apito Final”.
A primeira fase da operação, deflagrada no dia 2 de maio deste ano, desarticulou um esquema de lavagem de dinheiro em Cuiabá, liderado por Paulo Witer Farias Paello, o “WT”, tesoureiro da facção criminosa Comando Vermelho em Mato Grosso. Os mandados foram expedidos pelo juiz Jorge Alexandre Martins Ferreira, do Núcleo de Inquéritos Policiais (NIPO) da Capital.
Segundo a Polícia Civil, a ordem de prisão foi cumprida em uma chácara, na estrada da Cachoeira Rica, na zona rural da cidade.
O investigado preso nesta fase da operação é considerado um dos braços fortes de “WT” e atuava nas frentes de arrecadação de dinheiro do tráfico e na aquisição e revenda de veículos para a lavagem de dinheiro.
O indiciado foi conduzido até a delegacia de Chapada dos Guimarães e encontra-se preso, aguardando decisão da Justiça.
(Foto: Reprodução/Montagem)

Paulo Witer Paello, o "WT", durante um passeio de final de ano no litoral de SC.
A OPERAÇÃO
Em uma investigação que durou quase dois anos, a GCCO apurou centenas de informações e análises financeiras que possibilitaram comprovar o esquema liderado por Paulo Witer para lavar o dinheiro obtido com o tráfico de drogas. Para isso, o líder do esquema usou comparsas e familiares como “testas de ferro” na aquisição de bens móveis e imóveis para movimentar o capital ilícito e dar aparência legal às ações criminosas.
A operação foi deflagrada no dia 2 de maio, com a finalidade de descapitalizar a organização criminosa e cumprir 54 ordens judiciais, que resultaram na prisão de 20 alvos, entre eles o líder do grupo, identificado como tesoureiro da facção, além de responsável pelo tráfico de entorpecentes na região do Jardim Florianópolis.
No bairro, Witer montou uma base para difundir e promover a facção criminosa agindo também com assistencialismo por meio da doação de cestas básicas e participação em eventos esportivos na capital e em outros estados com seu time, o “Amigos do WT”.
A investigação da GCCO apurou que o esquema movimentou R$ 65 milhões na aquisição de imóveis e veículos. As transações incluíram ainda a construção de um espaço esportivo pelo grupo para a lavagem de capitais e dissimulação do capital ilícito.
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