Thays Amorim
Única News
O Órgão Especial do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) marcou para a próxima quinta-feira (09) a continuidade do julgamento para tornar réu o promotor de Justiça Marco Aurélio Castro, ex-chefe do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), por vazamento ilegal de informações decorrentes da Operação Arqueiro.
O caso começou a ser julgado no dia 10 de fevereiro deste ano, mas foi adiado após um pedido de vista do desembargador Carlos Alberto Rocha, para melhor análise dos autos e para identificar a possibilidade de eventuais outros crimes cometidos.
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A denúncia foi ajuizada pelo Ministério Público Estadual (MPMT). O órgão ministerial se posicionou contra o Marco Aurélio e apontou que o membro do magistério quebrou o segredo de Justiça dos áudios.
O relator do caso, desembargador Rubens de Oliveira, votou pela procedência da denúncia, e foi acompanhado pelos magistrados Paulo da Cunha, Juvenal Pereira, José Zuquim, Nilza Maria, Luiz Ferreira, Serly Marcondes, Guiomar Borges e Maria Erotides - ou seja, os magistrados já formaram maioria para acatar a denúncia.
O vazamento ocorreu em 2015, um áudio de uma conversa entre o desembargador Marcos Machado e o então governador do Estado, Silval Barbosa. O conteúdo da conversa foi vazado para a TV Globo.
A denúncia aponta ainda que o áudio sugere uma articulação entre o desembargador e o governador para a liberdade da então primeira-dama, Roseli Barbosa, presa na Operação Ouro de Tolo, com objetivo causar a suspeição do magistrado sob a acusação de tráfico de influência na votação que tentava colocar em liberdade a ré.
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