Christinny dos Santos
Única News
O empresário do agronegócio e dono do avião Piper Cherokee Six, que caiu na quarta-feria (02) no município de Rondonópolis, João Trojan, disse que o piloto Flávio Geovanni Capile Rivera desviou a rota de navegação. Trojan disse que o profissional tinha experiência em pilotagem e no trajeto, mas passou por local de mau tempo, o que pode ter causado o incidente.
A aeronave decolou de Primavera do Leste por volta de 07h55 da manhã dessa quarta e, quando deveria estar no pousando em Rondonópolis, saiu do radar. O avião, e consequentemente o piloto, ficou desaparecido até a manhã desta quinta-feria (03).
Conforme Trojan, o piloto fazia o trajeto aproximadamente a cada 15 dias e já há quatro anos. “É um trajeto que a gente faz a cada 10 dias, 15 dias, e faz quatro anos que a gente tem essa rotina. Então nos surpreendeu porque o piloto era bastante acostumado com a pista região”, disse o empresário.
Trojan e a equipe que atua na fazenda para qual trabalhava o piloto passaram desconfiar de que havia algo errado quando não receberam informações da chegada de Flávio no aeroporto de Rondonópolis. O empresário chegou a cogitar até mesmo um possível sequestro da aeronave.
“Imaginava até um sequestro, na hora veio a ideia até de um sequestro e recorreu às filmagens do aeroporto em Primavera, mas nada foi visto”, contou o empresário.
Então, o empresário acionou as autoridades e deu início a uma busca particular até que os oficiais chegasse ao local. Nas investigações preliminares, descobriram que o piloto havia desviado da rota traçada para o trecho Primavera do Leste — Rondonópolis, e isso somado ao mau tempo, pode ter colaborado para o acidente. “Eu acredito que [o mau tempo] também colaborou, por ele ter desviado a rota e ter passado pelo lado da serra, onde a serração é mais complicada”, disse Trojan.
A aeronave foi localizada pela equipe da Força Aérea Brasileira (FAB) em uma área de mata fechada próximo à pista de pouso. Uma equipe do Corpo de Bombeiros realizou a remoção do corpo do piloto. A dinâmica e circunstâncias exatas do acidente serão investigadas pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).
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