Por Reuters
(Foto: Lajos Soos/MTI via AP)
Menina se refresta em fonte de Budaeste, na Hungria, nesta quarta-feira (28); mudanças climáticas tiveram papel em onda de extremo calor na Europa no mês de junho.
As mudanças climáticas geradas pelo homem contribuíram para o calor abrasador na Europa Ocidental em junho, quando Portugal sofreu incêndios florestais mortais e muitos países foram sufocados por temperaturas recordes, disseram cientistas nesta quinta-feira (29).
Temperaturas mensais para junho devem ficar cerca de 3 graus Celsius acima das médias a longo prazo para a Europa Ocidental, informou o grupo de cientistas World Weather Attribution em um comunicado.
“Encontramos ligações claras e fortes entre o calor recorde deste mês e mudanças climáticas causadas pelo homem”, disse Geert Jan van Oldenborgh, pesquisador sênior do Instituto Meteorológico Real da Holanda, um dos autores.
(Foto: Patricia de Melo Moreira/AFP)
Incêndio florestal em Portugal deixou mais de 60 mortos.
Mudanças climáticas, impulsionadas pelo uso humano de combustíveis fósseis, tornaram a intensidade e frequência de tal calor ao menos quatro vezes mais prováveis na França, Suíça, Holanda e Inglaterra central, e até 10 vezes mais prováveis em Portugal e na Espanha, segundo o estudo, baseado em tendências históricas.
Os cientistas disseram que o calor era incrivelmente improvável de ser um evento natural anormal, e não pode ser explicado por mudanças na saída do sol ou por outros fatores naturais, como baixas quantidades de poeira vulcânica ofuscando o sol na atmosfera.
Isto significa que o aumento de emissões de gases causadores do efeito estufa por humanos, principalmente pela queima de combustíveis fósseis, aumentou os riscos.
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