Opinião e Notícia
(Foto: Reprodução)
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin rejeitou a inclusão do presidente Michel Temer no inquérito que apura se membros do PMDB da Câmara dos Deputados cometeram o crime de organização criminosa.
O pedido, que recebeu o aval do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, foi feito pela Polícia Federal. Fachin considerou, entretanto, a medida “desnecessária”, uma vez que o presidente já é investigado por organização criminosa em um outro inquérito, que também apura o suposto crime de obstrução da Justiça.
Além de rejeitar a inclusão de Michel Temer, Edson Fachin também negou o pedido da PF para incluir no mesmo inquérito o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, e secretário-geral da Presidência da República, Moreira Franco.
A Polícia Federal agora tem 15 dias para concluir as investigações no inquérito sobre a suposta organização criminosa do PMDB na Câmara, o chamado “quadrilhão”. Em seguida, a PGR receberá o caso e deverá decidir se apresenta ou não denúncia ao STF.
Michel Temer também é investigado em um terceiro inquérito, em que foi denunciado pelo crime de corrupção passiva. Como a Câmara dos Deputados rejeitou a denúncia, o inquérito ficará suspenso no STF até o fim do mandato do atual presidente.
FAÇA PARTE DE NOSSO GRUPO NO WHATSAPP E RECEBA DIARIAMENTE NOSSAS NOTÍCIAS!