Da Redação
(Foto:Reprodução)
O secretário de Estado de Cultura, Kleber Lima, lamentou o falecimento na madrugada desta quarta-feira (21), do escritor cuiabano, Roberto Loureiro, autor dos livros “Cultura Mato-grossense: festas de santos e outras tradições” e do livro de contos “O fim da picada”, obras de referência para a cultura e literatura no Estado. Roberto sofria de um câncer.
“A morte de Loureiro é uma perda para a cultura mato-grossense”, disse Kleber Lima.
Roberto Loureiro era um engenheiro eletricista, apaixonado pelas tradições mato-grossenses. Leitor voraz, tomador de guaraná ralado e apreciador da culinária tradicional. A sua contribuição para a literatura mato-grossense é de grande importância para cultura e sociedade.
Loureiro tinha um câncer e estava internado em um hospital particular de Cuiabá para tratar da doença. O corpo está sendo velado na Capela Jardins, sala Tulipa. O cortejo sai às 16 horas, em direção ao Cemitério Parque Bom Jesus de Cuiabá. Deixa a esposa Raquel Loureiro, seus filhos Tânia, Regina, Tamires e Francisco e netos.
Também recebeu com pesar a notícia da morte do escritor, a empresária Maria Teresa Carrión Carracedo, proprietária, junto com a família, da Editora Entrelinhas.
A Entrelinhas emitiu uma nota onde relembra a trajetória do escritor, que, “completamente integrado às tradições mato-grossenses, conviveu com o universo do garimpo, da poaia, da borracha, dos pecuaristas e do homem pantaneiro, a partir da década de 1940.
Nota na íntegra da Entrelinhas
É com muito pesar que a Entrelinhas Editora comunica o falecimento de Roberto Loureiro, autor dos livros “Cultura Mato-grossense: festas de santos e outras tradições” e do livro de contos “O fim da picada”, obras de referência para a cultura e literatura no Estado.
Loureiro foi um devorador de livros, embalado em sua rede; pesquisador curioso de suas raízes, um apaixonado irredutível pela cultura material e imaterial mato-grossense. Um genuíno tomador de guaraná ralado na grosa, de linguajar cantado e apreciador da culinária tradicional, herança de família por gerações, que ele quis transmitir a seus filhos e netos e contar a todos que ainda não tiveram a oportunidade de desfrutar destes prazeres.
Completamente integrado às tradições mato-grossenses, conviveu com o universo do garimpo, da poaia, da borracha, dos pecuaristas e do homem pantaneiro, a partir da década de 1940.
“Para a esposa Raquel Loureiro, seus filhos Tânia, Regina, Tamires e Francisco e netos, expressamos os nossos mais profundos sentimentos pela irreparável perda. Conviver com Roberto Loureiro foi um grande presente para todos nós. Tivemos o privilégio de receber, durante anos, o mais profundo carinho de um autor, que como gigante que foi, só queria compartilhar a sua riqueza existencial, extraordinário bom humor,seu conhecimentoe seu amor por Mato Grosso”, lamenta a editora Maria Teresa Carrión Carracedo, em nome de todos os colaboradores da editora.
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