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Da Redação
A indústria de fundos patrimoniais no Brasil cresceu substancialmente na última década, passando de 16 instituições para 52 em 2021, com uma soma de R$ 78,8 bilhões em patrimônio, segundo levantamento do Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social (Idis) e da Coalizão pelos Fundos Filantrópicos, com apoio do Grupo de Institutos Fundações e Empresas (Gife).
O estudo “Panorama dos Fundos Patrimoniais no Brasil” faz, pela primeira vez, um raio-x desse setor também conhecido como de endowments, ou capital “paciente”, por reunir recursos de doações de pessoas físicas ou empresas para manutenção de longo prazo de causas específicas de organizações públicas ou privadas sem fins lucrativos.
A maioria dos fundos do país tem patrimônio entre R$ 1 milhão e R$ 5 milhões e atua, principalmente, nas áreas de Educação, Cultura e Saúde.
A maior parte destes fundos se concentra em São Paulo, e o maior do país é a Fundação Bradesco.
Fora do eixo SP-Rio-Minas, aparece apenas o fundo da Fundação André e Lúcia Maggi, aqui de Mato Grosso.
A Fundação André e Lúcia Maggi iniciou com a construção de um hospital em Sapezal (480 km a Noroeste de Cuiabá), em 1997.
A partir de 2007, ampliou suas ações por meio de projetos nas áreas de meio ambiente, assistência social, educação, cultura e geração de renda. Desde 2017, está conduzindo a programas mais focados ao desenvolvimento sustentável das comunidades, buscando o trabalho em rede com outros parceiros e organizações sociais.
Atualmente, a Fundação André e Lúcia Maggi é presidida por Belisa Maggi – da terceira geração dos fundadores e filha do ex-ministro Blairo Maggi.
Ela administra um fundo com patrimônio de R$ 14 milhões e atua nas cidades em que funcionam as empresas do Grupo Amaggi, principalmente em Mato Grosso, Rondônia e Amazonas.
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