Da Redação
(Foto: Gcom-MT)
O secretário de Estado de Cidades, deputado licenciado, Wilson Santos (PSDB), afirmou que duas empresas europeias demonstraram interesse em operar o Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) na capital e em Várzea Grande.
Segundo o gestor da pasta, as interessadas seriam a CAF e Alstom e o modelo escolhido será a Parceria Público-Privada (PPP). Porém, a obra será terminada pelo governo por meio do Regime Diferenciado de Contratação (RDC).
“Várias empresas já demonstraram interesse em operar o VLT. A CAF - que é espanhola - e a Alstom – que é francesa – foram algumas delas. Há grandes grupos internacionais e nacionais dispostos a operar o nosso modal. Além disto, elas têm expertise. Isso porque operam em São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, entre vários outros”, revelou o secretário na última semana.
O estado e a Caixa Econômica Federal (CEF) firmaram acordo para ampliar o prazo da renegociação do financiamento de R$ 1,499 bilhão para as obras do VLT contraídos pelo governo anterior em 2012.
Com o acordo, o Estado terá carência de mais quatro anos – até 2022 -, a partir de fevereiro do ano que vem para pagar juros e multas das parcelas da dívida renegociada.
Ainda de acordo assinado no último dia 22, após 2022, Mato Grosso ainda terá mais 72 meses para retomar o pagamento do empréstimo do VLT, após o término da carência para juros e multas. Ou seja, o Estado só voltará a pagar a dívida junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em 2029. Com isso, o Estado economizará cerca de R$ 300 milhões só em relação ao VLT.
De 2013 a novembro deste ano, Mato Grosso já pagou R$ 684.340.648,8 milhões do financiamento sem o modal estar funcionando. Deste total, R$ 254.625.071,06 só de juros e multas e R$ 429.715.577,74 de amortização do empréstimo de R$ 1,4099 bilhão.
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