Cuiabá, 26 de Abril de 2024

RADAR NEWS Quinta-feira, 20 de Dezembro de 2018, 16:39 - A | A

20 de Dezembro de 2018, 16h:39 - A | A

RADAR NEWS / XADREZ POLÍTICO

Câmara recua, faz nova votação e Temer receberá título de Cidadão Cuiabano

Da Redação



(Foto: ALEJANDRO PAGNI/AFP)

michel temer

 

Depois da votação na Câmara de Vereadores de Cuiabá - nesta última quarta-feira (19) -, barrando o título de cidadão cuiabano ao presidente Michel Temer (MDB), que vem à Cuiabá em 28 de dezembro, para a inauguração do novo Pronto-Socorro, nesta quinta-feira (20), a Casa de Leis aprovou por maioria, a concessão da honraria.

 

Agora, dos 24 parlamentares presentes, 18 votaram favoráveis, três foram contrários e houve três abstenções. A indicação do titulo partiu dos vereadores Misael Galvão (PSB) e Luiz Cláudio (PP).

 

Antes, na primeira votação, o Parlamento com 25 cadeiras, obteve 15 votos favoráveis ao título e 3 foram contra, com quatro abstenções e três ausentes. E como pelo regimento interno da Câmara são necessários 17 votos para avalizar a indicação para um cidadão receber o título, então o nobre presidente emedebista, em fim de mandato, caso não houvesse às pressas uma outra sesssão e outra votação, não poderia computar entre os títulos que deve possuir, o de 'Cidadão Cuiabano'. 

 

Votaram contra os vereadores Diego Guimarães (PP), Abílio Júnior (PSC) e Felipe Wellaton (PV). Abstiveram-se Gilberto Figueiredo (PSB), Marcelo Bussiki (PSB) e Wilson Kero Kero (PSL).

 

O Governo Federal injetou R$ 100 milhões na obra para que fosse entregue antes do dia 31 de dezembro, quando termina o mandato de Temer, dentro do programa intitulado “Chave de Ouro”.

 

A ideia causou grande discussão no plenário. O vereador Diego Guimarães questionou o título e disse que o emedebista é um político velho que faz política velha. 

 

Mas ao final da nova rodada, o resultado muito possivelmente agradou ao prefeito emedebista Emanuel Pinheiro. Entretanto, a perda anterior no plenário acabou mostrando bem a situação de Temer no país, que sai do comando do Palácio do Planalto como um dos presidentes com maior índice de rejeição da história brasileira.

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