Cuiabá, 05 de Maio de 2024

POLÍTICA Sexta-feira, 12 de Abril de 2024, 07:18 - A | A

12 de Abril de 2024, 07h:18 - A | A

POLÍTICA / CASO MARIELLE FRANCO

Botelho evita criticar voto de deputados de MT, mas opina: "Não tem que soltar só porque é deputado"

Deputado, no entanto, comentou que Câmara agiu certo mantendo a prisão do deputado Chiquinho Brazão, apontado como mandante da morte da vereadora carioca, em 2018.

Ari Miranda
Única News



Questionado por jornalistas sobre a votação da bancada Bolsonarista de Mato Grosso na Câmara dos deputados em Brasília, que votaram pela liberação do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), apontado como mandante da morte da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL), em 2018, o deputado estadual Eduardo Botelho evitou críticas. Contudo, deixou subentendido que não faria o mesmo.

“Não vou fazer opinião sobre voto de nenhum deputado, nem criticar (...) Vou só dizer: Eu votaria para manter a prisão. Eu defendo que, um crime contra uma mulher, um crime sem sentido nenhum, tem que ser punido, tem que ser criminalizado, tem que ficar preso”, disse o parlamentar.

“Então, eu defendo que a Câmara fez certo em manter a prisão do deputado [Chiquinho Brazão]”, completou.

A bancada Bolsonarista mato-grossense no Parlamento Federal, formada pelos deputados federais Amália Barros (PL), Coronel Fernanda (PL), José Medeiros (PL), Coronel Assis (UB) e o deputado federal Abílio Brunini (PL) - principal adversário de Botelho nas eleições para a Prefeitura de Cuiabá em 2024 - votaram pela revogação da prisão de Chiquinho Brazão, preso por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, pelas mortes de Marielle e do motorista dela, Anderson Gomes, em 2018.

Conforme Eduardo Botelho, o posicionamento dos parlamentares pela soltura de um suspeito de homicídio distoa do que vem sendo feito em Mato Grosso, onde os deputados estaduais e o governador Mauro Mendes (UB) tem cobrado do Judiciário o endurecimento das penas para frear a escalada da criminalidade e reiterou que não teceria nenhum comentário sobre o posicionamento de Abílio ou qualquer um dos parlamentares que votaram pela soltura de Brazão.

“Nós estamos brigando aqui [em Mato Grosso] para aumentar as penas, para acabar esse ‘prende e solta’. As pessoas que são presas, são soltas de imediato, a Polícia está fazendo papel de ‘enxugar gelo’ (...). Então eu defendo que [tinha que] manter a prisão [do mandante da morte de Marielle], essa é a minha posição”, enfatizou.

“Não vou fazer comentário sobre voto, de nenhum deputado. Mas a minha posição é que a Câmara [dos Deputados] agiu certo em manter preso. Esse deputado tem relação com o crime, tem relação com milícias. Não tem sentido soltar uma pessoa dessa só porque é deputado”, pontuou.

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