Da Redação
(Foto: Divulgação)
O chefe do Executivo estadual - antes de entrar no jantar com os prefeitos do PSDB no Hotel Paiaguas na noite desta quinta-feira (26) -, tentou minimizar o impacto de uma carta-manifesto divulgada na última terça-feira (24), contra sua reeleição, na disputa pelo comando do Palácio Paiaguás e assinada por 31 ex-aliados.
E aproveitou para ironizar as críticas do ex-prefeito democrata Mauro Mendes, que justificou seu abandono a base de apoio do tucano, sob a argumentação de que Taques teria realizado uma administração pífia.
O gestor estadual, sem meias palavras, lembrou que alguns fracassos são passíveis de ocorrer, na condição de todos enquanto seres humanos, lembrando o número de empresários, por excemplo, que vem fracassando em seus empreendimentos em Mato Grosso. Em uma clara referência à empresa do ex-prefeito Mauro Mendes que está às voltas com uma recuperação judicial.
De acordo com o governador, tanto o manifesto quanto as críticas que vem recebendo ininterruptamente fazem parte do jogo da democracia e que a Constituição garante o direito de manifestação verbal ou escrita.
Apontado como um dos nomes a ser lançado como pré-candidato ao governo, Mendes foi um dos ex-aliados que assinou a carta elencando os fracassos e os motivos para romperem com Taques e fez duras críticas a Taques.
Os escândalos envolvendo corrupção como o desviou de pelo menos R$ 56 milhões por meio de lictação em obras de reformas e construções de escolas no Estado, por meio da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), o escândalo que ganhou notoriedade nacional sobre a rede clandestina de escutas, supostamente plantadas dentro do Paiaguás, sob o comando de PMs de alta patente e as dificuldades que o governo enfrenta na Saúde nestes três anos e meio, foram pontos fundamentais, segundo os ex-aliados, para romperem com Pedro Taques.
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