Cuiabá, 08 de Maio de 2024

POLÍTICA Quarta-feira, 16 de Maio de 2018, 14:29 - A | A

16 de Maio de 2018, 14h:29 - A | A

POLÍTICA / ACORDO COM A JUSTIÇA

Silval Barbosa aconselha que Mauro Savi, Paulo Taques e o irmão façam delação premiada

Da Redação



(Foto: Divulgação)

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O ex-governador Silval Barbosa aconselhou durante entrevista, nesta quarta-feira (16), que o deputado estadual Mauro Savi (DEM), o ex-secretário da Casa Civil Paulo Taques e o irmão Pedro Zamar Taques, a colaborarem com a justiça aceitando uma delação premiada. A recomendação de Silval, foi em relação ao envolvimento dos dois no esquema que desviou ao menos R$ 30 milhões do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MT).

 

O ex-governador cumpre prisão domiciliar desde junho do ano passado, após ter fechado acordo de delação premiada junto ao Ministério Público Federal (MPF). Eles foram presos na deflagração da 2ª fase da operação Bereré, pelo Grupo de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

 

“Depois de muita reflexão, eu tomei a decisão de colaborar com a justiça e todos esses fatos que estão aí, são verdadeiros. O que eu aconselho é que o Mauro Savi, o Paulo Taques, o outro irmão dele [Paulo Zamar], que também faça o mesmo, que contribuam com a justiça", declarou o ex-governador ao sair da Procuradoria Geral de Justiça (PGJ), onde prestou esclarecimentos em processos relacionados à esfera cível.

 

Silval Barbosa passou mais de duas horas na PGJ em reunião com o procurador-geral de Justiça, Mauro Curvo, e outros membros do O Núcleo de Ações de Competências Originárias (Naco) Cível, para tratar de processos oriundos das delações premiadas sua, de sua família e do seu ex-secretário Pedro Nadaf.

 

Para Silval, é a melhor maneira de contribuir com a justiça e poder responder com prisão domiciliar, pois para ele “é a uma forma da gente corrigir a história e tudo que foi errado”.

 

 

Ele ainda alfinetou que se os primos do governador Pedro Taques (PSDB) aceitassem a delação premiada junto a justiça, seria uma maneira de manter a reeleição da atual gestão. “Se eles falam tanto em transparência e lisura, que ajudem a passar o Estado a limpo".

 

Veja o vídeo:

 

 

(vídeo: Gazeta Digital)

 

Operação

 

A 2ª fase da operação denominada como Bônus e deflagrada no dia 9 de maio. Todos são acusados pelo Ministério Público Estadual (MPE) de integrar uma organização criminosa que chegou a desviar mais R$ 30 milhões do Detran.

 

Paulo Taques é acusado de ter recebido R$ 2,4 milhões para garantir que o contrato da EIG Mercados Ltda continuasse durante a gestão Taques.

 

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