Cuiabá, 06 de Maio de 2024

POLÍTICA Domingo, 04 de Junho de 2017, 08:35 - A | A

04 de Junho de 2017, 08h:35 - A | A

POLÍTICA / "RIVA E SILVAL NA MIRA"

Selma sinaliza para novas sentenças que podem sair ainda este semestre

Da Redação



(Foto: Reprodução)

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A juíza da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, Selma Arruda, levantou novamente a hipótese de que novas sentenças devem sair ainda este primeiro semestre, se referindo as operações que têm como alvos principais, o ex-governador Silval Barbosa - preso desde setembro de 2015 e o ex-presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), José Geraldo Riva, que responde a vários processos, mas em liberdade.

 

 

A Operação Sodoma que tem como réu o ex-governador, investiga desvio de dinheiro público e pagamento de propinas realizadas por representantes de empresas em benefício de uma suposta organização comandada pelo ex-governador, Silval Barbosa.

 

 

De acordo com a Polícia Civil, a operação investiga fraudes de licitação, corrupção, peculato e organização criminosa em contratos. A quinta fase da operação que foi deflagrada ainda este ano, foram alvos, Valdisio Juliano Viriato (ex-secretário-adjunto de Transportes), Francisco Anis Faiad (ex-secretário de Administração), Silval da Cunha Barbosa, Silvio César Corrêa Araujo (ex-chefe de gabinete de Silval Barbosa), e José Jesus Nunes Cordeiro (ex-secretário adjunto de Administração).

 

Segundo a denúncia duas empresas beneficiadas no esquema, juntas receberam aproximadamente R$ 300 milhões, entre os anos 2011 a 2014, do governo de Mato Grosso por meio de licitações fraudadas. Com o dinheiro desviado, as empresas fizeram pagamento de propinas em benefício da organização criminosa no montante estimado em mais de R$ 7 milhões.

 

 

Na manhã da última sexta (2), a magistrada afirmou a uma rádio da capital que a primeira condenação de Silval está prestes a sair. "Nos processos da Sodoma tem pedidos do próprio Silval para ser reinterrogado, uma dessas audiências de interrogatório já está marcado para a próxima semana e outra em julho, mas já estão na fase de alegações finais para sentença, então acredito que no meio do ano já comecem a surgir às sentenças referentes a este caso".

 

 

A delação premiada prestada pelos irmãos Joesley e Wesley Batista – sócios proprietários do grupo J&F Investimentos -, envolvendo o ex-governador Silval Barborsa( PMDB), em esquema de redução de iCMS e repasse anual de propina, em sua gestão, poderá piorar bastante a já delicada situação do ex-gestor estadual.

 

Após as delações, o Ministério Público Federal (MPF) peticionou ao Supremo Tribunal Federal (STF), para abrir investigação contra o ex-governador de Mato Grosso. 'A petição está pautada - de acordo com os autos, com lastro das declarações prestadas no âmbito de colaboração premiada celebrada por pessoas vinculadas ao Grupo Empresarial J&F'.

 

Ainda, conforme os autos foram trazidos fatos envolvendo o então governador Silval Barbosa, o qual teria solicitado contribuição à sua campanha eleitoral ofertando, em contrapartida, a redução de impostos estaduais, o que teria ocorrido no período entre o ano de 2010 a 2014.

 

E em decisão proferida nesta última sexta-feira (26), o ministro Edson Fachin, deu vista para a Procuradoria Geral da República se manifestar acerca da competência no STF e sobre a possibilidade de livre distribuição dos autos.

 

(Foto: Reprodução/Web)

Operação Imperador-Riva como epicentro.jpg

 

 

Já o ex-presidente da Assembleia, José Riva, que coleciona diversos processos 'nas costas', já recebeu duas condenações decorrentes da operação Arca de Noé que investiga lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, peculato e corrupção.

 

 

"Existem ainda muitos processos que precisam ser julgados. A grande demanda na 7ª Vara tem impossibilitado para que eles não fossem julgados  ainda. Mas a expectativa é que aos poucos eles venham sendo analisados com mais calma. COmo Riva está solto, por enquanto não vemos com muita urgência".

 

Condenações

 

 

A juíza eleitoral da comarca de Campo Verde (a 100 km de Cuiabá), Caroline Schneider Guanaes Simões condenou o ex-deputado estadual, José Geraldo Riva a dois anos e dois meses de prisão por compra de votos e formação de quadrilha.

 

 A pena foi substituída pelo pagamento de 15 salários mínimos vigentes à época dos fatos, no valor de R$ 7,7 mil. Riva também foi condenado a uma pena restritiva de liberdade, em que fica proibido de frequentar bares, boates ou congêneres. Ainda na mesma semana, O ex-deputado José Geraldo Riva foi condenado a 22 anos, 4 meses e 16 dias de reclusão, em pena a ser cumprida em regime fechado, pela magistrada Selma Rosane Arruda, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá. No entanto, o Riva tem ainda o direito de recorrer em liberdade.

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