Cuiabá, 27 de Abril de 2024

POLÍTICA Terça-feira, 03 de Outubro de 2017, 14:10 - A | A

03 de Outubro de 2017, 14h:10 - A | A

POLÍTICA / TETO DOS GASTOS

Russi assegura que propostas da PEC serão analisadas com cautela

Por Lara Belizário/ Única News



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(Foto: Reprodução)

 

Durante entrevista a uma rádio na capital, na manhã desta terça-feira (03), o novo secretário-chefe da Casa Civil, deputado licenciado Max Russi, garantiu que todas as emendas propostas pelos deputados ao texto original, da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do Teto dos Gastos, são analisadas com muito cuidado pelo governo. E, ainda prevê, com tranquilidade, a aprovação da emenda.

 

O debate em busca da aprovação da PEC é um dos principais trabalhos que o novo secretário da pasta terá nos próximos meses. No momento, a proposta transita pela Assembleia Legislativa (AL), onde recebe apreciação dos parlamentares, bem como, as mais de 30 emendas que já foram propostas.

 

O secretário aposta que a votação da PEC será resolvida com tranquilidade e ainda garantiu que os deputados possuem interesse pela aprovação da emenda. Segundo o gestor, as emendas propostas são um reflexo de interesse do Legislativo.

 

"Nessas mais de 30 emendas algumas melhoram o projeto e por isso vamos analisá-las. Aquela que for possível e manter a economia no próximo ano vamos tentar anexar. Aquelas que fugirem do principal objetivo da PEC, nós vamos conversar com os deputados", afirmou.

 

Para o secretário, a Casa Civil deve intermediar uma discussão entre os deputados e o Executivo. Afinal, após a equipe do governo analisar as propostas, algumas devem ser anexadas ao texto. Enquanto outras, que podem alterar o texto e não alcançar a economia de mais de R$ 1 bilhão na renegociação da dívida com a União, serão descartadas.

 

Diante dessas novas decisões, Russi esclareceu que tudo será resolvido na hora certa. E, apostou que quando a PEC chegar a votação receberá o voto da maioria pois, segundo ele, "os deputados querem o melhor para o nosso Estado".

 

 

A nomeação

 

O deputado estadual afastado, Max Russi, assumiu o comando da Casa Civil, na última segunda-feira (02), após o ex-secretário, José Adolfo, pedir a exoneração. Para ele, a exoneração não deve ser atribuída a uma ação política, já que, foi um pedido do ex-chefe da pasta.

 

"O secretário José Adolpho fez um grande trabalho é uma pessoa valorosa. Fez um grande trabalho, mas ele pediu para sair, nesse momento, ele tem outras ocupações, outros projetos pessoais. Então não vejo essa mudança como uma forma de tirar", afirmou o novo secretário ao ser questionado sobre a possibilidade de José Adolpho ser o próximo alvo no esquema de grampos.

 

De acordo com o secretário, a preocupação da pasta é com os trabalhos que ainda precisam ser realizados na reta final da gestão do governador.

 

"A população de Mato Grosso cobra bastante, o governo não teve a oportunidade, nesses quase três anos de mandato, de fazer tudo aquilo que gostaria de fazer. Isso porque pegou a maior crise financeira do país. E, também, um monte de bombas programas para estourar, durante sua gestão. Ele - Taques - pegou um estado arrasado e, isso, dificultou tudo", declarou.

 

(Com informações da Rádio Capital FM 101.9)

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