Cuiabá, 26 de Abril de 2024

POLÍTICA Terça-feira, 06 de Fevereiro de 2018, 10:17 - A | A

06 de Fevereiro de 2018, 10h:17 - A | A

POLÍTICA / MENSAGENS APAGADAS

Polícia Federal quer mais prazo para investigar Maggi

Da Redação



blairo maggi

 

A Polícia Federal apresentou um relatório parcial da continuidade das investigações da Operação Malebolge, onde suspeita que o ministro da Agriultura, Blairo Maggi, tenha apagado conversas de aplicativos de mensagens do celular na tentativa de atrapalha as investigações sob um suposto pagamento na ordem de R$ 6 milhões para que o ex-secretário do Estado, Eder Moraes, mudasse o depoimento dele no Ministério Público.

 

“De acordo com o relatório, destaca-se a identificação de indicativos de que conversas de aplicativo de troca de mensagens (whatsApp) podem ter sido apagados pelo investigado", diz trecho do relatório.

 

Outra suspeita apontada no grupo é sobre a exclusão de conversa de um grupo após o aparelho do ministro ser apreendido no dia 14 de setembro.

 

"Indicando que possivelmente o aparelho tenha sido acessado remotamente e deletado as mensagens após às 19h36m44s. Entretanto, se faz necessário um exame pericial", avaliou.

 

Conforme a reportagem do Diário de Cuiabá, os documentos apreendidos na empresa Três Irmãos e na casa do secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Carlos Avalone, coincidem com o depoimento entregue pelo ex-governador Silval Barbosa, de que parte do pagamento a Eder teria passdo pela empresa de Avalone.

 

Com as novas informações obtidas, agora a PF solicitouum novo prazo para aprofundar mais nas investigações.

 

"Por todo o exposto, submeto o presente relatório parcial à elevada apreciação de Vossa Excelência e da Excelentíssima Procuradora-Geral da República solicitando a concessão de novo prazo para continuidade das investigações com relação aos sete eventos objeto deste inquérito, salvo na hipótese de ser acatada a sugestão de desmembramento, caso em que se requer a concessão de prazo para continuidade das investigações, nestes autos, com relação aos Casos I e 7". 

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