Cuiabá, 26 de Abril de 2024

POLÍTICA Sexta-feira, 11 de Agosto de 2017, 08:43 - A | A

11 de Agosto de 2017, 08h:43 - A | A

POLÍTICA / GRAMPOLÂNDIA

Ministro argumenta que prisão de Paulo Taques foi ilegal

Wellyngton Souza / Única News



(Foto: Reprodução)

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O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Reynaldo Soares da Fonseca que autorizou a soltura do ex-secretário da Casa Civil, Paulo Taques na noite desta quinta (10), alegou ilegalidade e argumentos de pré-julgamento no mandato de prisão.

 

“Sobre o mérito, afirmam não haver fundamentação concreta e suficiente que justifique a decretação da prisão preventiva. Asseveram ser inexistente o risco de reiteração, porquanto o relator do caso no Tribunal Estadual teria feito um pré-julgamento acerca da probabilidade de o paciente cometer novos crimes, sendo que não há qualquer registro posterior ao seu afastamento do cargo de secretário do governo de mato grosso indicativo de reiteração", diz trecho da decisão de Reynaldo Soares.

 

O ex-secretário foi preso no último dia 4, por determinação do desembargador do Tribunal de Justiça (TJ), Orlando Perri suspeito de ter ordenado esquema de escutas clandestinas supostamente operados pela Polícia Militar.

 

Conforme decisão de Perri, o ex-gestor teria ordenado a execução dos grampos ilegais ocorridos na modalidade “barriga de aluguel” contra a publicitária Tatiana Sangalli Padilha, apontada como sua ex-amante.

 

O ex-secretário é o sétimo na lista de prisões decretadas desde que o esquema veio à tona. Entre os presos estão os coronéis Zaqueu Barbosa, Evandro Alexandre Lesco e Ronelson Barros, assim como o cabo Gérson Correia Junior. O tenente-coronel Januário Batista e o cabo Euclides Torezan também foram presos, mas conseguiram liberdade junto ao Tribunal de Justiça.

 

Os grampos são investigados pelo Ministério Público Estadual (MPE) e foram denunciados pelo ex-secretário de Estado de Segurança Pública, Mauro Zaque em outubro de 2015. A denúncia também foi encaminhada à Procuradora Geral da República (PGR) apura se alguém do staff do gestor estadual teria envolvimento no grampo.  

 

O esquema da rede de grampos ilegais monitorou desde deputados, juízes, jornalistas, advogados, médicos, jornalistas e empresários. Todos foram inseridos de forma irregular em um esquema que apura tráfico de drogas.

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