Cuiabá, 06 de Maio de 2024

POLÍTICA Domingo, 29 de Julho de 2018, 16:49 - A | A

29 de Julho de 2018, 16h:49 - A | A

POLÍTICA / EM MT

Militantes criticam Taques e Fagundes e defendem candidatura própria do PT

Marisa Batalha



(Foto: Ilustração)

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Em carta aberta - circulando nas redes sociais e, em particular, no aplicativo do WhastApp, nos grupos de jornalista de Cuiabá -, a juventude do Partido dos Trabalhadores em Mato Grosso defendeu candidatura própria da legenda. Após lembrar  que o golpe [ impeachment ] que tirou Dilma Rousseff da presidência, liderado pelas forças reacionárias do país, teria submetido o povo brasileiro a um violento processo de empobrecimento e perdas de direitos. 

 

Ainda em referência ao impeachment,  o PT ainda revela que em Mato Grosso, aqueles que em 2016 foram entusiastas do golpe, não têm até hoje conseguido se aglutinar em somente uma candidatura. E que, em particular, o governador Pedro Taques (PSDB) - pré-candidato a reeleição -, teria sido o primeiro governador do Brasil a se posicionar publicamente favorável a saída de Rousseff da presidência, quando sua frase icônica ' que ninguém estava acima da lei', foi reproduzida em vários veículos de comunicação brasileiros.

 

E ainda que o senador  republicano, Wellington Fagundes , outro pré-candidato que está de olho no comando do Palácio Paiaguás, teria sido um dos principais articuladores em Brasília, entre os parlamentares mato-grossenses, na comissão do golpe instaurada no Senado Federal. 

 

E que ambos  - Taques e Fagundes -, seriam, ao final das contas, farinha do mesmo saco. E que, assim, a juventude do PT considera inconcebível uma aliança com os dois grupos políticos, pois a junção da sigla com as forças políticas postas até agora no cenário estadual, 'destruiria todo o esforço de reaproximação da base, na busca reaglutinação do campo popular em torno do PT'.

 

Ainda de acordo com os militantes, as pré-candidaturas ao governo do Estado da professora Edna Sampaio e da professora Enelinda Scala ao Senado, são percebidas como legitimas candidaturas das forças 'que enfrentaram o golpe e defendem a volta de Lula à presidência da República'. 

 

Os militantes da ala jovem da sigla também entendem que qualquer aliança que não se enquadre com as apontadas no último PED (setores antiimperialisatas, anti-latifundiários, anti-monopolistas e radicalmente democráticas) não tem significado eleitoral para o partido 'e que enquanto vozes da base elas devem ser respeitadas pelos líderes da sigla no Estado'.

 

'Não compreendemos a insistência de alguns dentro do partido que debatem uma aliança que nos rebaixa politicamente no Estado, sem oferecer nenhum ganho político consistente ao PT. E compreendemos que a juventude petista tem autonomia política de ter posição. O Partido dos Trabalhadores não tem dono, pertence à sua militância e aos sonhos dos bravos e bravas trabalhadores e trabalhadoras que o constroem diariamente com a força de seus sonhos'.

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