Cuiabá, 08 de Maio de 2024

POLÍTICA Terça-feira, 11 de Dezembro de 2018, 17:58 - A | A

11 de Dezembro de 2018, 17h:58 - A | A

POLÍTICA / NOVOS PASSOS

Mendes fala em escalonar salários e nomes de staff só na diplomação

Luana Valentim



Foto: (Luana Valentim)

Mendes

 

Se os sindicatos acharam que o escalonamento de salários iria findar com o término do mandato do governador Pedro Taques (PSDB), estão enganados.

 

O governador eleito, Mauro Mendes (DEM), declarou nesta terça-feira (11), após o 2º encontro com o tucano no Palácio Paiaguás, que não descarta a possibilidade de manter o escalonamento de salários nos primeiros meses de 2019.

 

“Se neste mês de dezembro, grande parte dos recursos está sendo usado para pagar as despesas de novembro, muito provavelmente, com a lógica simples e matemática, no mês de janeiro não haverá nenhuma receita extraordinária que possa dar previsibilidade da mudança deste cenário”, frisou.

 

Ele explicou que algumas mudanças só deverão ser construídas em um prazo mínimo de seis meses. Ainda sim em uma economia de centavos para permitir que ao longo do ano esta questão possa ser melhorada.

 

Mendes frisou que as melhorarias irão depender do desenvolvimento da economia, da arrecadação dos impostos e das respostas que as medidas que serão implantadas em seu governo tiverem respostas no campo da elevação da receita.

 

“Se você conseguiu cortar despesas, pressupõe que no mês seguinte ela não existirá mais. Então começa a diminuir esse passivo. Agora receita, tem alguns fatores e algumas variáveis que depende da resposta da atividade econômica, de como vai ser o ciclo da agricultura e da economia do Brasil que lamentavelmente não depende de nós”, pontuou.

 

Questionado se teme enfrentar logo no começo de sua gestão problemas com o Fórum Sindical e com a categoria de servidores diante da possibilidade de escalonamento, Mendes asseverou que se alguém tiver uma solução diferente da que ele apresentou, que o avise.

 

“Se alguém do Estado de Mato Grosso tiver uma solução diferente disso, se souber uma forma de pagar o salário no dia 10 ou dia 30 sem que tenha dinheiro na conta, é só me avisar que eu vou implementar. Agora meus amigos, só paga conta com dinheiro em caixa.  Então o Fórum vai dizer o que para mim, que eu tenho que chegar em janeiro e conseguir arrumar o dinheiro e aumentar os impostos. Se o contribuinte estiver disposto a isso eu posso até fazer, mas tenho a certeza que a elevação absurda de tributação está descartada”, ponderou.

 

O democrata deixou claro que pretende ter uma relação de diálogo com os servidores. Porém, somente a partir de fevereiro, pois no mês de janeiro pretende primeiro trabalhar no governo, já que este é o momento da transição e de aprofundamento sobre as mudanças que pretende implantar. E sobretudo porque neste período é impossível ter acesso a tudo o que diz respeito ao Estado, assim após tomar posse do comando no Palácio Paiaguás é que irá se inteirar do tamanho do problema em que Mato Grosso está enfrentando.

 

O democrata confirmou que, após já ter confirmado cinco dos 15 secretários do governo, fez um convite na última segunda-feira (10), para o secretário de Estado de Fazenda, Rogério Gallo, continue a frente da pasta. Gallo já foi procurador-geral quando Mendes foi prefeito da Capital.

 

“Ontem nós fizemos o comunicado oficial de que convidamos o Rogério Gallo, mas ele ainda não nos deu resposta. Ele é um grande quadro da política, é um servidor de carreira, procurador do Estado, nos ajudou durante quatro anos na prefeitura como procurador do município de Cuiabá, veio para o Estado assim que terminou o nosso mandato, atua na Procuradoria-Geral, está na Secretaria de Fazenda e ontem eu formalmente o convidei para que ele pudesse compor a nossa administração em 2019, permanecendo na pasta”, explicou.

 

Quanto aos outros nove nomes, Mendes garantiu que até a próxima segunda-feira (17), data da sua diplomação, irá informar oficialmente quem irá compor o seu staff, pois até o momento ele está avaliando os perfis de cada um.

 

No início da semana passada, o democrata oficializou cinco nomes. Para a Casa Civil foi escolhido o empresário Mauro Carvalho; na Saúde, o vereador Gilberto Figueiredo; na Infraestrutura, o engenheiro Marcelo de Oliveira, o Marcelo Padeiro; na Educação foi escolhida Marioneide Angélica Kliemaschewsk, que já comanda a Pasta; e na Segurança, o policial federal Alexandre Bustamante.

 

Nesta última segunda-feira, o apresentador do programa Resumo do Dia, Roberto França, revelou seis possíveis nomes para compor o seu staff de Mendes que seriam o maestro Fabrício Carvalho, da Orquestra Sinfônica da Universidade Federal de Mato Grosso, como secretário de Estado de Cultura; o suplente de deputado Adriano Silva (DEM) para Ciência, Tecnologia e Inovação; o atual secretário de Planejamento Guilherme Muller deverá permanece à frente da Pasta, que irá englobar ainda a Secretaria de Gestão e o secretário de Governo de Várzea Grande, Cesar Miranda, ficará na Secretaria de Meio Ambiente.

 

A essas especulações, Mendes pontuou que algumas não seguem a lógica que ele está buscando neste momento, outros nomes, no entanto, se encaixam com os seus planos, porém, é necessário analisar qual a opinião e a vontade destas pessoas de continuar participando da vida pública, uma vez que na semana o deputado federal, Fabio Garcia (DEM), declarou que irá voltar para a iniciativa privada, deixando a política. Ele estava sendo cogitado a assumir umas das secretárias no novo governo.

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