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POLÍTICA Segunda-feira, 25 de Junho de 2018, 08:51 - A | A

25 de Junho de 2018, 08h:51 - A | A

POLÍTICA / FARPADAS

Mendes diz que muitos candidatos não terão condições de enfrentar eleitores

Da Redação



Foto: (Reprodução)

Dem

 

O ex-prefeito de Cuiabá Mauro Mendes (DEM) disse que está trabalhando para viabilizar sua candidatura e que está se convencendo diante da repercussão junto à população. Acompanhado do ex-governador Jayme Campos, o presidente do diretório regional dos Democratas Fábio Garcia, o presidente da Assembleia Legislativa José Eduardo Botelho e o deputado Dilmar Dal’Bosco, estiveram esse final de semana em Diamantino e Barra do Bugres no médio norte ouvindo as reclamações por descumprimento de promessas de campanha de 2014.  

 

Mendes insinuou que muitos candidatos não terão condições de enfrentar os eleitores, pois ludibriaram os mesmos no passado, citando a arrecadação de Mato Grosso que supera R$ 25 bilhões ao ano e mesmo assim tem um déficit da ordem de R$ 3,5 bilhões, segundo o próprio governo. ‘Podem ter a certeza de que eu vim aqui olhar nos olhos de todos para falar a verdade e não enganar ninguém’. 

 

O DEM vai continuar indo aos municípios, discutindo propostas viáveis e pontuando em cima das falhas do atual governo nas áreas essenciais como saúde, educação, segurança pública e transporte. 

 

O pré-candidato ao Senado da República, Jayme Campos especificou que vai retomar uma luta travada em seu primeiro mandato como senador pelo Pacto Federativo.  

 

“Sem o Pacto Federativo os gestores públicos ficam engessados, pois 60% de tudo que é arrecadado ficam com o Governo Federal, 25% com os Estados e 15% com os municípios e como prefeito de três mandatos e até mesmo como governador, sei que a maior demanda, está onde mora a população, ou seja, nas cidades”, disse Jayme afirmando que o DEM e seus candidatos não irão trabalhar em cima falsas promessas, mas dentro do que é possível de se realizar para melhorar a qualidade de vida das pessoas. 

 

Mauro Mendes, Jayme Campos, Eduardo Botelho, Dal’Bosco e Fábio Garcia, se opuseram a críticas, lembrando que os adversários já tiveram sua oportunidade de demonstrar o que poderiam fazer e preferiram as críticas e as desculpas para a própria “incompetência” em deixar de fazer o melhor para Mato Grosso e sua gente, Fábio ainda ponderou que o DEM reúne hoje os melhores nomes e a melhor política, pois está discutindo e ouvindo qual o Estado que temos e qual queremos.

  

Os encontros dos DEM têm sido voltados para que os membros do partido que tem o maior número de filiados em Mato Grosso de quase 60 mil eleitores, possam argumentar com a população e apresentar propostas possíveis de serem implementadas. 

 

Os pré-candidatos pelas majoritárias Mauro Mendes e Jayme Campos disseram ser difícil encontrar satisfação em uma região como a que engloba estes municípios, pois se percebe o estado de abandono que se encontra em áreas essenciais, como saúde, segurança, educação e transporte. Eles passaram ainda por Nortelândia, Arenápolis, Denise entre outras cidades. 

 

Com mais de R$ 1 bilhão em arrecadação anual o Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab) não atende a quase nenhuma demanda, observando as rodovias entre as principais cidades do médio norte. “Aqui entre Arenápolis e Denise pode se perceber o tipo de tratamento dispensado pelo governo a uma região extremamente produtiva onde se encontram diversas usinas de produção de álcool e açúcar e não contam com rodovias trafegáveis, mesmo recolhendo impostos”, disseram os Democratas. 

 

De acordo com Mendes diversas entidades filantrópicas apresentaram reclamações quanto à situação da saúde pública. Em Arenápolis, Diamantino, Denise, Nortelândia, entre outras cidades é negado aos cidadãos o direito legítimo a vida com saúde ou até mesmo permitir que as famílias se multipliquem, pois, as maternidades e unidades hospitalares estão fechadas por falta de repasses de recursos públicos do Estado. Ele ainda mandou indiretas ao dizer que ‘quem não paga salário em dia para o servidor público não tem moral para cobrar trabalho digno’.

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