Amanda Caroga
Única News
A candidata ao Governo Márcia Pinheiro (PV), teceu duras críticas ao seu rival, governador Mauro Mendes (União) na manhã desta quinta-feira (25), e afirmou que o chefe do Executivo “exclui” a capital da sua gestão. Indignada, a primeira-dama de Cuiabá disse que a gestão de Mauro é destinada apenas para 140 municípios.
Durante entrevista ao Programa o Programa A Tribuna, a esposa do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), fez questão de lembrar que os avanços na capital foram conquistados apenas com a ajuda do Governo Federal.
“A política dele é de 140 municípios, ele exclui Cuiabá, e ele faz isso por que? Por causa do Emanuel? E quem vive em Cuiabá não votou nele? [questionou] Ele já foi prefeito da capital e hoje como governador pretere os recursos destinados para Cuiabá, qual a sensibilidade dessa pessoa perante as pessoas que moram aqui, ele não está preocupado? [...] Hoje Cuiabá só avançou com a ajuda do Auxílio Emergencial do Governo Federal e a maioria da Prefeitura mesmo que banca a assistência social”, disse.
Na ocasião, a Márcia ressaltou que os repasses recebidos do Governo Estadual para a Assistência Social de Cuiabá são cerca de R$ 40 mil/mês, totalizando R$ 490 mil ao ano.
"Convido o governador Mauro Mendes a dialogar e ampliar o valor de repasse anual do cofinanciamento Estadual da Política de Assistência Social que em 2022 foi de apenas R$40 mil ao mês para Cuiabá. Qual a responsabilidade dele [Mauro Mendes], que despreza Cuiabá em tudo, seja na área da Saúde, infraestrutura, Social e em tudo", contestou a primeira-dama de Cuiabá.
A candidata ainda censurou a postura do governador por "perder tempo" tentando atacar o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, ao invés de trabalhar pela população. Ainda, criticou o modelo de gestão de "assistencialismo barato" aplicado pelo Estado.
"O valor do repasse para Cuiabá não está correto. Se tem bilhões em caixa, se o Estado está no azul e o povo no vermelho, tem alguma coisa errada. Temos que levar políticas públicas para todas as regiões de Mato Grosso e acabar com a miséria porque o Governo não tem que ter lucro, o dinheiro em caixa tem que ser transformado em benefícios ao povo. Mauro Mendes tinha que cuidar do povo de Cuiabá e não do Emanuel. As famílias que estão nessa fila do osso, muitas são referenciadas, ajudadas pelo município de Cuiabá, mas, poderíamos fazer mais com a ajuda do Governo que nada fez, além de uma ação de entregas de sacolões", reiterou.
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