Luana Valentim
(Foto: Tchelo Figueiredo)
Nesta terça-feira (04), o governador eleito Mauro Mendes (DEM) e o deputado federal, Fábio Garcia (DEM), estiveram às portas fechadas reunidos com o presidente da Assembleia Legislativa, o deputado Eduardo Botelho.
Em conversa com jornalistas, Garcia confirmou que foi convidado por Mendes para assumir uma das secretarias do Estado, porém, disse que esta é uma questão que precisa discutir com a sua família para poder então dar uma resposta definitiva ainda nesta semana.
“O Mauro e eu temos uma proximidade muito grande. Estivemos juntos na prefeitura, eu fui secretário de governo do Mauro e tive o seu apoio na minha candidatura a deputado federal. Nessas eleições, eu o apoiei como candidato a governador. A gente tem uma longa história na política juntos e antes, uma história de amizade. Então sim, o Mauro colocou à disposição a possibilidade de eu ir para o governo, mas essa é uma questão que eu preciso resolver efetivamente com a minha família”, destacou.
Apesar do convite, o deputado relatou que não chegou a discutir com Mauro sobre qual secretaria ele poderia vir a ocupar, mas diante da sua trajetória no executivo como secretário de governo, na iniciativa privada como executivo de empresas multinacionais e também por sua participação política no legislativo, acredita que poderia atuar tanto em uma secretaria executiva como na de articulação política.
“Não teria problema nenhum, essa não é a questão, mas sim a possibilidade de fato que eu posso ter neste momento de me dedicar mais uma vez a vida pública, é essa questão que está em pauta e que eu estou conversando com a minha família”, frisou.
Questionado se ele entraria no governo como cota pessoal de Mauro ou do partido, Garcia disse que essa é uma questão absolutamente indiferente, pois caso aceite o convite, ele será secretário atendendo o DEM, mas principalmente o Estado.
Entendendo que a função de qualquer secretário, independente do partido que ele seja indicado, é de atender ao Estado e aos mato-grossenses, vendo indiferença de onde venha a indicação.
O parlamentar disse que ainda não foi feita nenhuma reunião com Mauro, conforme anunciado pelo senador eleito Jayme Campos (DEM), mas que está sendo agendado este encontro para a próxima semana. ‘Essa é a data que estamos encontrando, onde todos os membros da executiva do partido estarão em Cuiabá para que possamos fazer essa reunião junto ao governador’.
Sobre haver expectativas para atender aos membros do partido, Garcia pontuou que o DEM está apostando no diálogo e que tem a certeza de que o Mauro atenderá as siglas aliadas, incluindo, obviamente, o seu partido, mas será na medida do possível precisando entender que o momento de Mato Grosso é de enxugamento da máquina pública, de redução de números de secretarias e de cargos comissionados.
“A gente precisa entender porque fizemos uma campanha pautada na mudança e sobre uma gestão mais eficiente. Então entendemos que o momento do Estado exige esse enxugamento da máquina pública e vamos nessa compreensão. Vamos também entender que o governador precisa dessa liberdade para fazer esse enxugamento. O partido que é do governador é parceiro, como Mato Grosso precisa para poder fazer as mudanças”, finalizou.
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