Cuiabá, 26 de Abril de 2024

POLÍTICA Quinta-feira, 20 de Dezembro de 2018, 19:48 - A | A

20 de Dezembro de 2018, 19h:48 - A | A

POLÍTICA / COMPROMISSO DE ENXUGAMENTO

Garcia defende MDB no governo respeitando reforma administrativa de Mendes

Luana Valentim



(Foto:Reprodução)

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O deputado federal e presidente regional do Democratas, Fábio Garcia, em entrevista à Rádio Capital FM, no início desta semana, declarou que o governador eleito, Mauro Mendes (DEM), tem um projeto administrativo que pretende implantar no Estado. Por isso, o MDB precisa entender que deve contribuir com bons nomes, mas dentro do espaço que é possível dentro da reforma.

 

Garcia avaliou que é preciso entender que Mendes foi eleito a governador com o compromisso de fazer o enxugamento, recuperar a condição financeira do Estado para poder entregar um serviço público de qualidade a população.

 

E que o projeto administrativo que Mendes quer implementar no Estado, tem uma redução significativa de nove secretarias. Essa redução impõe uma limitação aos espaços que podem ser oferecidos aos parceiros, mas acredita que quem ajudou a ganhar, deve contribuir para governar e o MDB deva com bons nomes, ser contemplado no Executivo.

 

“Agora, no espaço que é possível diante da reforma administrativa que precisa ser feita e obviamente obedecendo os princípios que o governador coloca, sendo os mesmo de quando foi prefeito de Cuiabá, em que não abre mão de ser o comandante do Executivo. O Mauro não irá oferecer a ninguém secretaria de porteira fechada. E não vi a nenhum momento o Mauro se comprometer oferecendo secretarias”, pontuou.

 

Quanto a sua decisão de se afastar da vida pública para poder cuidar de sua empresa e família, o deputado disse que pretende ficar um bom tempo longe, no entanto, continua como presidente do DEM.

 

“Eu fiquei muito pouco tempo com a minha filha de seis anos. Nesses últimos anos, eu ficava muito em Brasília, então acabava ficando sem tem para ficar com a minha família. Então a vida as vezes é questão de prioridade”, disse.

 

Sobre as obras do novo Pronto Socorro, Garcia destacou que a bancada federal disponibilizou o dinheiro para as obras do hospital, porém, o valor acabou sendo repassado ao governo para quitar as dívidas da Saúde e que agora o Estado não tem como devolver o montante. Sendo assim, foi necessário ir em busca de um novo recurso junto ao Governo Federal que decidiu incluir as obras no programa ‘Chave de Ouro’ e disponibilizou R$ 100 milhões.

 

“O novo hospital será inaugurado, mas não irá atender no dia seguinte. Um Pronto Socorro que vai cuidar de vidas, precisa estar com todos os equipamentos prontos, comissionados e testados, pois não podem falhar. Então, existe uma série de procedimentos a serem feitos antes que se coloque um paciente deitado em uma cama de uma UTI no Pronto Socorro e não há tempo hábil para fazer todos estes testes para que o hospital esteja funcionando no dia 28”, afirmou.

 

 

 

 

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