Luana Valentim
Foto: (Luana Valentim)
A ex-reitora da UFMT, Maria Lúcia Neder (PCdoB) não conseguiu se eleger ao Senado. Ela declarou aos jornalistas neste domingo (7), na concentração de apuração de votos no Centro de Eventos do Pantanal que espera que o novo governador, Mauro Mendes (DEM) coloque Mato Grosso no trilho.
Maria destacou que espera que o democrata possa fazer o melhor pela população principalmente em áreas emergenciais como saúde, educação e segurança, estando ela torcendo por ele.
Ela relata que os 172.259 mil votos foram maiores que ela pressupôs no início, pois, mesmo tendo a expectativa de vitória, sempre trabalhou com a realidade, analisando que a sua derrota é pelo fato de ser uma pessoa desconhecida, sem uma base eleitoral formalizada no interior do Estado e por não ter tido muito investimento na sua campanha.
Maria Lúcia declarou o seu respeito a Pedro Taques (PSDB) como pessoa e avalia que como governador ele deixou a desejar, recebendo, como consequência, a rejeição nas urnas.
Maria Lúcia, mesmo amargando a derrota, disse que vai continuar os trabalhos para eleger Fernando Haddad (PT) que irá disputar com Jair Bolsonaro (PSL) á presidência da República no segundo turno, considerando que ele é a melhor opção para o Brasil.
“Espero que a população possa compreender isso também e no Senado eu desejo sucesso aos candidatos eleitos, pois, eles terão muito trabalho pela frente. E que eles possam fazer melhor pela população de Mato Grosso e quero agradecer a todos os meus eleitores”, declarou.
Maria Lúcia também considerou a força que Bolsonaro vem conquistando em Mato Grosso. E disse que para reverter o cenário, já que Haddad recebeu 31.341.997 milhões de votos enquanto o social liberal recebeu 49.276.897 milhões de votos, é preciso muito trabalho e fazer propostas para os brasileiros.
“Os nossos projetos são de inclusão e espero que a população compreenda isso para que a gente possa ter sucesso no segundo turno e vamos trabalhar para isso”, pontuou.
Ela avalia que Bolsonaro seduziu a população oferecendo arma de fogo, enquanto o PT busca conquistar por meio de livros e canetas. Para Maria Lúcia, a população tem demonstrado querer fazer Justiça com a própria mão, sendo uma volta barbárie.
“A partir do momento que você tenha que resolver os seus problemas com uma arma, é lamentável que tenha regredido na civilização. Eu acho que a nossa arma tem que ser por meio da educação, desenvolvendo a consciência crítica, mas respeito os eleitores”, refletiu.
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