Da Redação
Foto: (Reprodução)
Após ser o alvo principal da 5ª etapa da operação Sodoma, deflagrada na última terça-feira (19), em Cuiabá, o ex-vice-governador Francisco Daltro, conhecido apenas como ‘Chico Daltro’ (PRB), revelou tranquilamente - por meio de vídeo nas redes sociais -, que a ação dos agentes da Delegacia Fazendária que realizaram um 'pente fino em seu apartamento, municiados de mandados de busca e apreensão, em nada deverá atrapalhar seu objetivo de assegurar uma cadeira na Assembleia Legislativa.
No vídeo publicado inicialmente em suas redes sociais e depois replicado em grupos do WhastApp, o ex-vice-governador de Silval Barbosa assegura 'que as investigações não irão atrapalhar sua pré-candidatura à Assembleia Legislativa'.
Daltro é acusado de ter recebido propina no montante de R$ 7,5 milhões da Construtora Concremax para pagar dívidas de campanha. Em contrapartida, devolveria este montante por meio de incentivos fiscais.
"Trata-se da menção do meu nome em uma colaboração premiada que se encontra no Supremo Tribunal Federal desde o ano passado. Embora o STF não tenha adotado nenhuma medida contra mim até hoje, as instâncias locais resolveram fazer apurações. Considero importantes as apurações locais para elucidar, esclarecer e encerrar de vez este fato que não me atinge e não tem como me atingir", afirmou.
No vídeo o ex-vice de Silval se posiciona ainda - diante do mandato de busca de documentos em sua residência -, como se o fato não pudesse, em nada atingi-lo. ‘Alegam dívidas de campanhas, porém na época em que concorri a vice-governadoria não tive contato com o financeiro’.
"Faço esta mensagem para dizer a vocês que estou aqui posicionado, firme e avante na nossa luta. Agradeço a solidariedade, apoio de todos vocês. Temos a consciência tranquila, a vida transparente e o ideal de luta fortalecido", ponderou.
Os agentes da Defaz estiveram na casa de Daltro, no Edifício San Germain, na Avenida Marechal Rondon, por volta das 6h. A nova fase se deu após a menção do seu nome na colaboração premiada do ex-secretário de Fazenda, Pedro Nadaf e do ex-governador Silval Barbosa (sem partido) ao Supremo Tribunal Federal (STF).
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