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O PT informou, em nota, que não utilizará os trabalhos da agência de comunicação MPB, do publicitário Augusto Fonseca, na campanha eleitoral de 2022. O partido diz que, “por razões administrativas e financeiras, não foi possível consolidar a contratação da produtora MPB”.
“A MPB foi selecionada, dentre outras conceituadas agências, pela alta qualidade da proposta apresentada, além de sua comprovada experiência em campanhas políticas vitoriosas. No entanto, não foi possível compatibilizar a proposta orçamentária com o planejamento dos recursos partidários”, escreveu o partido.
“O PT reconhece a qualidade dos serviços prestados pela MPB na criação e produção das inserções partidárias de rádio e TV e agradece a dedicação e o empenho de seus dirigentes e profissionais neste período.”
Conforme antecipou a analista da CNN Daniela Lima, o movimento consolida a saída de Augusto Fonseca, que seria o protagonista de divergências internas no partido sobre os rumos da comunicação na campanha de Luiz Inácio Lula da Silva.
Segundo Daniela, Fonseca tinha como principal aliado Franklin Martins, homem que chefiou a comunicação nos governos Lula e que montou uma estratégia para o partido até 2014. Franklin detém a confiança pessoal de Lula, mas virou alvo de uma disputa com alas do PT que querem ter ascendência sobre as contratações para a publicidade na campanha.
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