Cuiabá, 07 de Maio de 2024

POLÍTICA Sábado, 25 de Setembro de 2021, 11:09 - A | A

25 de Setembro de 2021, 11h:09 - A | A

POLÍTICA / APÓS DEPOIMENTO DE GALVAN

Wilson pede prorrogação da CPI da Sonegação à Mesa Diretora da AL

Thays Amorim
Única News



O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Renúncia e Sonegação Fiscal, Wilson Santos (PSDB), apontou na última sexta-feira (25) que irá pedir a prorrogação dos trabalhos da investigação. A afirmação foi feita após a convocação do presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja Brasil), Antônio Galvan.

“Nós vamos solicitar a prestação de contas [da Aprosoja], caso isso não aconteça ele [Galvan] poderá ser reconvocado. Até porque nós estamos em tratativas com a Mesa Diretora para prorrogar os trabalhos da CPI por mais um período”, pontuou.

Wilson considerou o depoimento do presidente da instituição insuficiente e pretende discutir mudanças na lei para haver mais transparência nos uso dos recursos arrecadados pelo estado.

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“A presença do senhor Galvan aqui não trouxe nenhum esclarecimento. Vamos aprofundar as discussões. Nós não vamos parar por aqui, nessa oitiva. Ela foi apenas o começo das investigações sobre os recursos arrecadados pelo estado”, explicou.

O presidente da CPI questionou Galvan sobre a denúncia feita por seu filho, Rafael Galvan, sobre a natureza do contrato firmado entre a instituição e a empresa de sua esposa, a advogada Paula Boaventura, enquanto esteve à frente da instituição. A suspeita é que a ação tenha interesse em benefício próprio. Antônio afirmou que não responderia perguntas sobre afirmações falsas e sem comprovação, feitas em conversas informais, e se reservou ao direito de ficar calado.

Na ocasião, o tucano também questionou sobre o processo que tramita na esfera estadual no qual é acusado de sonegação fiscal por meio de notas falsas referentes a 170 toneladas de grãos apreendidos em sua fazenda no município de Vera. Antônio Galvan afirmou serem informações falsas e que já têm recurso tramitando para esclarecer a situação.

“O que se publicou na mídia é uma inverdade. Não houve retenção nenhuma de mercadoria nem notas frias. O que aconteceu foi um mal entendido justamente dos fiscais da Secretaria de Fazenda de Mato Grosso conforme está no recurso apresentado”, justificou.

(Com informações da assessoria)

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