Cuiabá, 05 de Maio de 2024

POLÍTICA Quarta-feira, 13 de Dezembro de 2023, 08:27 - A | A

13 de Dezembro de 2023, 08h:27 - A | A

POLÍTICA / ESCÂNDALO R$ 1,2 BILHÃO

Mauro diz que cuiabanos pagarão dívidas da gestão Pinheiro por “décadas” e cita novos déficits

Fred Moraes
Única News



O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil) também se manifestou a respeito do escândalo das dívidas públicas da Prefeitura de Cuiabá, do exercício de 2022, que chega ao montante de R$ 1,2 bilhão. Mauro disse que o resultado da ingerência será o pagamento da dívida por décadas e que não cabe outro sentimento a não ser o de tristeza.

Em entrevista à imprensa nesta segunda-feira (11), durante um evento do Governo Estadual, Mauro ainda revelou que o montante de dívidas da prefeitura poderá ser muito mais do que o imaginado. Segundo ele, no relatório emitido pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), existem R$ 157 milhões a serem computados no extrato.

“Motivo para ficar triste, quando você vê lá: R$ 1,2 bilhão de dívidas declaradas. Outros R$ 157 milhões de dívidas na gaveta, ou seja, quase R$ 1,4 bilhão de dívida. Isso é para ser olhado com tristeza, quem irá pagar essa conta seremos nós cuiabanos que teremos uma prefeitura que durante décadas sofrerá consequências dessa gestão desastrosa”, desabafou Mauro Mendes.

As contas da Prefeitura de Cuiabá foram reprovadas pela Corte do TCE na última quinta-feira (7), quando os conselheiros votaram por 6 a 1 não aprovar o documento apresentado pela administração municipal.

Na justificativa os membros trataram o R$ 1,2 bilhão como "irregularidade gravíssima". Antônio Joaquim, relator do caso, disse ter convicção em seu parecer e manteve seu voto.

“O meu voto foi estudado de forma acentuada, de forma profunda no conjunto do problema da gestão de Cuiabá. Que é um problema que todos sabem que é sério, de reincidência, de falta de controle, de gestão. [...] Eu quero reiterar o meu voto de forma convicta", disse Antônio.

Participaram da sessão os conselheiros Antônio Joquim, Valter Albano, Waldir Teis, Guilherme Maluf, Sérgio Ricardo e o presidente da Corte, José Carlos Novelli. O conselheiro Domingo Neto está de licença, mas ele já havia votado na sessão anterior com o relator.

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