Ari Miranda
Única News
Reprodução/TV Centro Oeste (SBT)
Dois integrantes de uma facção criminosa, identificados como Chrisan Carlos Lobo Ramos (idade não revelada) e Jean Kenyson Parreira da Silva (18), vulgo “Imortal”, morreram após confronto com policiais militares, na tarde desta sexta-feira (22), no bairro Novo Horizonte, em Pontes e Lacerda (445 km de Cuiabá).
Equipes da Força Tática, Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) e do Grupo Especial de Fronteira (Gefron) foram acionadas para investigar denúncia de uma casa do bairro, que estaria sendo utilizada como esconderijo pelo faccionados.
Segundo a Polícia Militar, o local era utilizado pela facção como um depósito de armas e munições, destacando que, recentemente, duas covas haviam sido abertas no quintal da residência e seriam usadas para futuras execuções dos criminosos.
Com as informações, os PMs foram até o endereço indicado e avistaram Chrisan e “Imortal”. Ao perceberem a presença dos policiais, um deles ameaçou atirar, momento em que os PMs revidaram e iniciou-se uma troca de tiros, na qual o primeiro criminoso acabou ferido no quintal da casa.
Ainda durante o confronto, o segundo facionado entrou na residência tentando fugir, porém foi abordado pelos militares.
O suspeito então reagiu à abordagem e fez um disparo contra os PMs usando uma espingarda calibre 12, mas não conseguiu acertar nenhum dos agentes, que dispararam contra o suspeito, que também acabou atingido.
Após a ação, os os dois criminosos foram socorridos encaminhados ao Hospital Vale do Guaporé, porém não resistiram aos ferimentos e morreram. Segundo a PM de Pontes e Lacerda, apesar de serem jovens, ambos tinham uma extensa ficha criminal, com várias passagens policiais.
Na residência, os militares apreenderam armas, munições, duas toucas “ninja”, abraçadeiras de plástico do tipo “jacarézinho”, bem como localizaram as covas feitas pelos suspeitos.
Os corpos foram recolhidos pela Politec e e encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) de Pontes e Lacerda, onde passarão por exame de necropsia.
A Polícia Civil investiga o caso.
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