Da Redação
(Foto: Reprodução)
Francisco Lucio Maia, de 48 anos foi morto neste sábado (14), após ser atropelado na Avenida Miguel Sutil, em frente ao Banco Itau, Cidade Verde, por um casal de médicos, ambos aparentemente bêbados.
Ele atravessava a avenida com um carrinho de verduras, já chegando no canteiro central, quando foi atirado sobre a calçada, por um Jeep Compass, branco, placa QCB- 4575. Após o acidente os ocupantes do jeep fugiram do local.
Mas o casal foi seguido, entretanto, por um taxista até onde moram, no Jardim Itália, no condomínio Villa Felice, na Avenida Érico Preza, que os denunciou para a polícia, por não terem prestado socorro à vítima.
Após a informação do taxista a polícia foi até a casa da médica Letícia Bortolini, 37 anos e do marido igualmente, médico, especializado em dermatologia, Aritony de Alencar Menezes, 37 anos.
Ela foi detida, já que teria assumido que estava na direção do carro. Mas testemunhas informaram que era ele - aparentemente embriagado -, quem dirigia o jeep pela avenida e lançou brutalmente o homem longe com a batida do carro, fugindo sem prestar socorro. Na Delegacia ela se recusou a fazer o teste do bafômetro
Como no local existem câmeras de monitoramento e vigilância, a polícia investiga agora se as informações de algumas testemunhas estariam corretas, sobre o fato de que seria a médica quem estaria no volante, inclusive, visivelmente bêbada ou se era o marido, como atestou inicialmemte o taxista que teve sua identidade resguardada.
O casal foi encaminhado à Central de Flagrantes onde a médica foi atuada por omissão de socorro, lesão corporal, homicídio culposo e direção perigosa, sem o direito de sair por fiança. Letícia Bortolini foi encaminhada para audiência de custódia, onde um juiz vai determinar se permanece presa ou responderá em liberdade.
A equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu ) esteve no local junto com a Polícia Militar e a Pericia Oficial e Identificação Técnica (Politec ) para atenderem ao acidente e liberar o corpo para o Instituto Médico Legal (IML ). O caso está investigado pela Delegacia de Delitos de Trânsito (Deletran ).
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