Cuiabá, 05 de Maio de 2024

POLÍCIA Quarta-feira, 20 de Dezembro de 2023, 18:07 - A | A

20 de Dezembro de 2023, 18h:07 - A | A

POLÍCIA / CRIME NO BOSQUE DA SAÚDE

Farmacêutica teria mandado matar advogado de Cuiabá após perder disputa de terra

Aline Almeida
Única News



O advogado Roberto Zampieri morto em Cuiabá

 

A farmacêutica Maria Angélica Caixeta Gontijo, apontada como mandante do assassinato do advogado Roberto Zampieri (56) foi presa na manhã desta quarta-feira (20) pela Polícia Civil de Mato Grosso, no Estado de Minas Gerais. O advogado foi executado com pelo menos 10 tiros no dia 5 de dezembro, quando saia de seu escritório, no Bosque da Saúde, em Cuiabá.  

Informações preliminares são de que a empresária mandou matar o advogado após perder uma disputa de terra de uma fazenda de 20 mil hectares em Ribeirão Cascalheira.

A mandante do crime foi presa na cidade de Patos de Minas, região sudeste de Minas Gerais. Com ela, foi localizada uma pistola 9mm - o mesmo calibre utilizado para matar o advogado em Cuiabá. A prisão foi realizada por agentes da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabá, com apoio da Polícia Civil mineira.

Além da investigada, foi preso Antonio Gomes da Silva, na cidade de Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte. Ele é apontado como pistoleiro que executou o advogado.

As prisões da mandante e do pistoleiro que executou o crime foram decretadas pelo juiz do Núcleo de Inquéritos Policiais (NIPO) da Comarca de Cuiabá, João Bosco Soares da Silva, com base nas investigações conduzidas pela equipe da DHPP de Cuiabá. Um terceiro suspeito, que seria advogado é procurado,  pois teria dado suporte logístico ao crime.

As investigações da DHPP continuam e, momentaneamente, não serão informados detalhes das investigações, a fim de preservar a apuração do crime.

O crime

Zampieri foi executado com 10 tiros dentro de seu veículo, uma Fiat Toro, após ser surpreendido pelo assassino enquanto saía de seu escritório. Toda a ação foi filmada por câmeras de segurança do estabelecimento e da região

Conforme revelado nas investigações, o criminoso esperou a saída do advogado por mais de uma hora, sentado em um toco de árvore em frente ao escritório. Além disso, ele carregava consigo uma caixa de isopor, utilizada para esconder a pistola 9 mm usada no crime e “abafar” o barulho dos tiros.

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