Cuiabá, 26 de Abril de 2024

POLÍCIA Terça-feira, 09 de Outubro de 2018, 09:43 - A | A

09 de Outubro de 2018, 09h:43 - A | A

POLÍCIA / POR CARTA PRECATÓRIA

Empresário preso em operação por sonegar impostos será ouvido nesta terça

Claryssa Amorim



(Foto: Reprodução/Web)

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O empresário Victor Augusto Saldanha Britche, alvo da Operação Grãos de Ouro, que investiga esquema de sonegação de impostos, devem ser ouvidos, nesta terça-feira (9) e será ouvido pela juiz Marcos Faleiros da Silva, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá. Na operação, além de Victor, a esposa Flávia de Martin Teles Britche também foi presa por suspeita de participar no esquema. 

 

Mesmo sendo investigado por esquema de sonegação de impostos, a audiência desta terça-feira, será relativo a um crime de ordem tributária, após ter omitido informações à Justiça ou prestado declarações falsas. A denúncia foi feita pelo Ministério Público Estadual (MPE) do crime que ocorreu no ano de 2010, em Colíder (a 648 km de Cuiabá).

 

O empresário será ouvido por carta precatória pelo juiz Faleiros, pois o processo tramita na comarca de um município não informado. 

 

O casal é acusado de integrar uma quadrilha de sonegação de impostos investigada pelo Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

Entenda o caso

 

Trinta e dois mandados de prisão preventiva e 104 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em sete estados, inclusive Mato Grosso, na operação "Grãos de Ouro", deflagrada na manhã desta quarta-feira (8).

 

Segundo a assessoria de imprensa do Ministério Público, as equipes saíram com destino aos alvos por volta das 6h.

 

Um dos locais vistoriados foi uma empresa corretora de cereais e o outro é uma residência com carros de luxo na garagem.

 

A ação foi batizada de Grãos de Ouro, ocorrendo nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Goiás, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul. Os envolvidos estão sendo encaminhados para prestar depoimento na sede do Gaeco, onde uma coletiva está prevista às 15h.

 

Além de policiais militares e homens do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), a ação conta com apoio de equipes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope).

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